Etiqueta: Marketing Digital

Empreenda No Mundo Digital
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Empreenda no mundo digital

Em todo começo de ano é comum as pessoas fazerem aquelas famosas promessas e listas com as resoluções do que pretendem mudar. Iniciar uma dieta, cuidar da saúde, praticar exercícios físicos, passar mais tempo com a família e os amigos, são os desejos mais citados. Em termos profissionais, o sonho não mais se restringe aos de praxe, como obter uma promoção, um aumento de salário ou mesmo trocar de emprego. Muitos gostariam mesmo é de iniciar um negócio próprio. E hoje, mais do que nunca, isso é algo possível, principalmente se for um empreendimento no mundo virtual. Nunca se empreendeu tanto no Brasil, como temos observado nos últimos anos e, com certeza, isso se deve ao grande número de jovens que vem apostando em startups ligadas às oportunidades do universo digital, mas não são somente eles. Muitos profissionais mais maduros, cansados do stress, rotina e política presentes no mundo corporativo (ou, como costumo brincar, “mundo cãoporativo”), também tem ficado atentos aos projetos ligados à web, como uma forma de criar seu próprio negócio. A internet oferece uma gama imensa de oportunidades para quem quer empreender, como a venda de produtos (como um e-commerce para nichos de mercado, por exemplo) ou a criação de serviços dos mais variados tipos, aplicativos, games, entre várias outras possibilidades. Mas é preciso considerar alguns fatores. O principal deles é que não basta ter uma ótima ideia. Como em qualquer outro negócio, se faz necessária a elaboração de um plano de negócio, com análises de viabilidade econômica e mercadológica, verificar se há ou não concorrentes, quem seriam os fornecedores e o público-alvo, além de todas as questões legais para formalização da empresa, da mesma forma como ocorre com os empreendimentos físicos convencionais. Um bom exemplo é o de Renato Steinberg, um dos criadores da Fashion.me, a primeira e maior rede social especializada em moda, criada em 2008, e que após nove meses no ar passou a receber, em média, 10 mil visitas por dia, somando mais de um milhão de associados. A rede foi criada a partir de uma ideia, sendo lapidada durante algum tempo e compartilhada com outras pessoas que contribuíram com sugestões. Após ser lançada, Renato acompanhou como os usuários a estavam avaliando, porque em essência são eles que dizem se a ideia é ou não boa. Também fez parcerias com empresas brasileiras e obteve capital de um fundo de investimentos internacional. Para quem deseja apostar no segmento virtual, uma boa opção é criar uma startup – empresa iniciante da área de tecnologia, em geral ligada a produtos que sejam escalonáveis. Uma pesquisa recente realizada pela entidade “Anjos do Brasil”, voltada a fomentar o crescimento de investidores para apoiar o empreendedorismo de inovação, o número dos chamados “investidores-anjo”, brasileiros terminou o ano de 2019 com 8.220 investidores pessoas físicas que apostam nessas novas iniciativas de negócios. O valor investido em startups brasileiras cresceu mais de 8 vezes entre 2015 e 2019, passando de 1,1 bilhão de reais para 9,7 bilhões no período de cinco anos. Nos Estados Unidos, onde esse segmento está mais maduro, o crescimento dos investidores-anjo foi de 20%, segundo o Venture Research da Universidade de New Hampshire, compondo uma base de 265 mil pessoas dispostas a investir. O projeto Aceleratech, que é uma aceleradora ligada à ESPM, também tem esse objetivo, de identificar startups promissoras para que recebam apoio técnico e investimentos. Atualmente são 11 startups que estão tendo esse suporte. O co-fundador do projeto, Pedro Waengertner, levou sua experiência empreendedora para essa iniciativa. Ele mesmo é investidor em algumas empresas novas, como a Zubit, empresa na área de monitoramento e métricas em mídias sociais, e o Jacomparou, portal comparador de serviços de telecomunicações, o que inclui telefonia móvel, fixa, internet e tv por assinatura. Portanto, há muita gente voltada a dar mais do que uma mãozinha para que uma iniciativa inovadora não apenas se concretize, como também cresça e dê excelentes frutos. Quem tem perfil empreendedor, ou seja, tem paixão por determinada atividade ou área, gosta de correr certos riscos, é determinado, persistente e acredita no seu próprio potencial, tem boas chances de mudar de vida em 2013 e ver seu sonho se tornar realidade. As oportunidades estão aí, principalmente na Web. Basta ter coragem, arregaçar as mangas e fazer acontecer.

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Os Desafios Da Mensuração De Resultados Online
Marketing Digital

Os Desafios da Mensuração de Resultados Online

“Não podemos gerenciar o que não podemos medir”. Esta é uma famosa frase de Peter Drucker, considerado por muitos o maior guru da administração do século XX, que nos aproxima do objetivo deste artigo: entender melhor como e o que precisa ser medido para gerenciar resultados online, afinal decisões precisam se basear em fatos. Com a crescente – e irreversível – digitalização de muitas das ações cotidianas das pessoas, incluindo aí seus hábitos de pesquisa de compra e a compra propriamente dita, é natural que as empresas destinem orçamentos de comunicação e marketing cada vez maiores aos canais digitais. E, ao terem maior peso na alocação de verbas, a atenção aos resultados oriundos desses investimentos é muito maior. A boa notícia é que a internet é um excelente ambiente para registrar e medir as ações e interações dos usuários, o que facilita a obtenção de dados. Mas é também nesse ponto que começam os maiores desafios dos gestores de marketing online. Quando usamos algum tipo de mensuração como base para a tomada de decisões, é imprescindível que estejamos medindo as coisas certas. Pode parecer óbvio, mas não é. Em se tratando de comportamento de usuários online, uma medição tende a ter certa relatividade, e só uma análise mais aprofundada dos dados (fatos) podem fazer com que cheguemos à conclusão de que um resultado foi positivo ou negativo. Existem diversas ferramentas disponíveis no mercado para nos ajudar com a tarefa de medir o impacto das ações online. As principais delas possuem uma gama de relatórios pré-definidos que são comumente os mais utilizados para aferir o sucesso ou fracasso de determinado esforço de marketing. Mas é justamente essa camada inicial que devemos atravessar com a finalidade de obter uma interpretação verdadeira dos fatos. Quantos usuários visitaram um site, quantas vezes uma página foi visualizada, qual o tempo médio de navegação do usuário em uma página, são alguns exemplos de relatórios largamente utilizados como indicadores de desempenho. À primeira vista, podem parecer muito interessantes, mas será que de fato demonstram o que realmente desejamos medir? Vejamos alguns exemplos a seguir. O número de páginas visitadas de um portal teve aumento de 50% após a implantação do novo design. A partir desta medição, o projeto pode ser considerado um êxito? A resposta é… talvez. Será que o aumento da estatística deu-se pelo fato dos usuários terem aprovado o novo design, ou simplesmente porque não conseguiram achar o que estavam procurando e ficaram navegando sem rumo dentro do portal? O relatório nos mostra o dado, mas não o porquê. Outro exemplo: Iniciada uma campanha de publicidade no Google, o número de novos visitantes de um site aumentou em 200%. A campanha pode ser considerada um sucesso? Novamente a resposta é: talvez! Que tipos de usuários foram atingidos pela campanha? Quais foram os resultados concretos obtidos através destes novos visitantes? Houve aumento nas conversões das visitas em venda? Nem sempre o crescimento de um indicador vem acompanhado do efetivo resultado esperado. Para medir o verdadeiro desempenho de canais digitais, é necessário focar no objetivo de negócio do canal, na razão pelo qual ele foi criado. O objetivo de um site de comércio eletrônico pode ser atingir 200 mil reais por mês em vendas, ou aumentar em 20% a carteira de clientes. Um portal institucional pode ter o objetivo de “atrair novos talentos” através de um formulário “trabalhe conosco”. Para saber se os objetivos dos canais digitais foram alcançados, precisamos de uma combinação de criatividade, ferramentas analíticas e programação. Cada caso é diferente e, por isso, pode precisar de adequações customizadas. Uma das formas mais eficientes de se aferir o desempenho real de um canal, é via “Relatórios de Conversão”, disponíveis nas principais ferramentas analíticas. No Google Analytics, por exemplo, é possível definir relatórios de conversão baseados em metas a serem atingidas. Esses relatórios medem o percentual de usuários que chegaram a determinadas páginas, gerando assim dados estatísticos a respeito dos objetivos alcançados dentro do canal. Por exemplo, para apoiar o objetivo de reduzir os custos com ligações telefônicas do Serviço de Atendimento ao Cliente, medir quantos usuários chegaram à página: “Sim, tive a minha dúvida esclarecida”, na seção de “Perguntas e Respostas” de um site, pode ser o ponto de partida para um relatório que detalhe o Nível de Atendimento x Economia Almejada. Lembre-se que os canais digitais devem estar a serviço dos objetivos da empresa. E sempre há uma forma de medir. O importante é saber medir as coisas certas. Por Sandra Turchi* e Barry Koot** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante sobre em Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Barry Koot é economista, com mestrado em Sistemas de Informação. Atualmente está cursando um MBA em Marketing Digital na FGV. Barry tem 15 anos de experiência internacional na área de TI. Fundador da empresa DigiSales (digisales.com.br), provedor de soluções em Comércio Eletrônico Magento.

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Marketing De Atribuição Resultados Para Sua Campanha Digital
Marketing Digital

Marketing de Atribuição: Resultados para sua Campanha Digital

O crescimento contínuo do número de pessoas que acessam a internet e as redes sociais tem incentivado muitas empresas de diferentes setores a realizarem campanhas de comunicação nos mais diversos meios digitais: portais, sites de nicho, links patrocinados nos buscadores, blogs e nas redes sociais. A vantagem de uma campanha de marketing digital é a possibilidade de obter as informações sobre os resultados de cada um dos diferentes meios, veículos, canais e formatos, como a entrega de impressões, cliques, taxa de clique, taxa de conversão, entre outras. Porém, essas informações não são integradas, o que pode acarretar análises equivocadas ao se atribuir todo o retorno obtido apenas ao veículo que gerou a conversão final do cliente, sendo essa conversão uma venda, um cadastro ou mesmo a formação de uma comunidade engajada na sua marca. Para não cair neste erro, o ideal é mapear os pontos de contato do cliente com a sua campanha online durante seu caminho para a conversão e assim saber, de maneira precisa, como as ações nos diferentes veículos e formatos estão impactando o seu público alvo, quais estão gerando mais conversões e devem receber um volume maior de recursos e investimento. Portanto, a integração das informações de sua campanha online é essencial. Para isso, é preciso investir numa ferramenta de Digital Marketing Suite (DMS), que é um método centralizado que permite medir de que forma cada usuário foi impactado e quanto cada veículo e formato contribuíram para a conversão do cliente, além da personalização da comunicação em função do seu comportamento e interesse. Um bom exemplo dessa ferramenta é a empresa IgnitionOne, há pouco tempo no Brasil, mas que já demonstra a que veio, através de muitos cases interessantes, como da concessionária GM. Exemplo: uma cliente encontra seu site clicando em um link patrocinado. Ela volta uma semana depois clicando em uma rede social. Nesse mesmo dia, ela recebe um e-mail e volta pela terceira vez para o seu site, agora com uma possibilidade maior de conversão, na visão da ferramenta que calcula a pretensão do usuário para a compra. Ainda assim, não faz a compra. Como a ferramenta sabe o produto de interesse desta cliente, é possível gerar um banner com uma promoção desse produto em um site qualquer que ela acesse. Mais uma vez ela é impactada, entra no site e finalmente realiza a compra. Na prática não é apenas um veículo ou formato que proporcionou a conversão, conforme o exemplo apresentado, mas cada um dos pontos de contato com a campanha online teve sua parcela de contribuição. Afinal, o último clique no banner poderia não ter ocorrido se não houvesse uma conhecimento adquirido sobre o produto de interesse e o estágio de compra desta usuária, de modo a reconhecer o momento apropriado para fazer uma oferta diferenciada. Tudo isso só foi possível devido à integração e centralização dos conhecimentos obtidos durante o processo. campanhas online Esse conhecimento permite desenvolver campanhas online baseadas na experiência de cada usuário (engajamento), o que pode ser chamado de atribuição de comportamento ou marketing de atribuição, e, consequentemente, obter melhores resultados e rentabilizar o investimento ao destinar para cada veículo e formato o correspondente ao seu peso de contribuição para o caminho de conversão, além do desenvolvimento de uma comunicação mais personalizada e adequada ao estágio de compra. É por conta dessa sofisticação que o marketing de atribuição tem se tornado a última palavra quando o assunto é Marketing no mundo digital. Por Sandra Turchi* e Renata Benigna** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante de Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FIA e da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Renata Benigna atua como profissional de Mídia Online e Offline no segmento de telecomunicações e é especialista em Marketing Digital. Graduada em Engenharia Civil pela UNIP, com pós-graduação em Administração em Marketing pela FAAP e Comunicação com o Mercado pela ESPM.

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O Natal Colaborativo Nas Redes Sociais Oportunidade De Vendas
Mídias Sociais

O Natal colaborativo nas redes sociais: oportunidade de vendas

A época do Natal é literalmente uma festa para os comerciantes. A estimativa da Abrasce (Associação Brasileita de Shopping Centers) é de que apenas nos 445 shoppings físicos existentes no país deverá ser registrado um aumento da ordem de 15% das vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Para o comércio virtual as perspectivas também são animadoras. Segundo a e-bit, empresa especializada em informações do e-commerce, entre 15 de novembro e 24 de dezembro de 2011 o setor faturou R$ 2,6 bilhões, correspondendo a um crescimento nominal da ordem de 20% em comparação ao ano anterior, o que deverá se repetir neste final de ano. E de acordo com o Webshoppers, no segundo semestre de 2012 as redes sociais ganharam 11 milhões de novos e-consumidores, totalizando um universo de 43 milhões de compradores potenciais. São dados expressivos e que devem nortear as ações de marketing dos lojistas – tanto os do comércio físico, quanto os do virtual – principalmente no que se refere as redes sociais. Não há dúvida de que é por meio desses canais que as pessoas trocam informações sobre produtos e dão (e recebem) sugestões para presentear amigos e parentes neste final de ano. As empresas, de sua parte, também devem usar e abusar das redes  para estar mais próximas de seus clientes e até oferecer promoções. No ano passado, quem apostou no social commerce teve ótimos resultados. Foi o caso da Livraria Cultura que em julho daquele ano iniciou uma campanha focada em preço e que foi divulgada pelas redes sociais. Depois,  fez uma promoção de 24 horas e com isso liderou o top trends do Twitter, o que se refletiu em vendas pelo e-commerce. Em um dia foram vendidos mais livros do que em três meses. Outro exemplo foi o do Walmart que no ano passado optou por mudar a estratégia de marketing para o período do Natal. Ao invés de apresentar grande leque de produtos, a varejista decidiu saber o que o consumidor queria, usando como canais o Twitter e o Facebook. Assim pôde oferecer diretamente ao cliente o que ele estava procurando. E ainda fez parcerias não só com seus  fornecedores tradicionais, como também com empresas de cartão de crédito e sites de compras coletivas para intensificar as vendas pelas mídias sociais. Mídias Sociais São empresas que entenderam que esses canais colaborativos dão voz ao consumidor. É por meio dessas redes que as pessoas influenciam e são influenciadas por outras, e dessa forma acabam estimulando as vendas. Por isso, é fundamental investir nas mídias sociais no sentido de criar maior aproximação com o cliente, fornecendo-lhe informações relevantes e de seu interesse, o que irá causar uma reação positiva. Assim, certamente ele irá recomendar o site ou página da empresa para seus conhecidos.  Pessoas satisfeitas gostam de compartilhar o que lhes causou contentamento. Também é válido oferecer promoções exclusivas para seguidores (do Twitter, Facebook, site, blog, etc) com certa antecedência ao Natal, não só para que eles possam antecipar as compras e não deixar tudo para a última hora, como também é uma maneira de a empresa ter mais tempo para monitorá-los e conhecer melhor suas preferências e hábitos. Dessa forma, cada vez mais poderá oferecer produtos e serviços que atendam a esses requisitos, e formular estratégias de marketing apropriadas não apenas para datas comemorativas específicas, como para o ano todo. * Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.

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Programa De Afiliados O Jogo Do Ganha-Ganha No E-Commerce
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Programa de afiliados: o jogo do ganha-ganha no e-commerce

A Amazon.com foi pioneira na adaptação para o ambiente virtual de um conceito que já vinha sendo praticado no varejo tradicional. Assim, criou uma estratégia de web-marketing bem orquestrada para incentivar seus clientes a atrair novos compradores para os produtos que disponibilizava em seu site, remunerando-os quando as vendas eram efetivadas. O tão conhecido Google AdSense também iniciou suas atividades baseando-se nessa ideia. Como na internet tudo fica mais fácil de operacionalizar e o alcance, em termos de público, também é muito maior, em pouco tempo, várias outras empresas com operações on-line seguiram esse exemplo e desenvolveram seus próprios modelos para oferecer os chamados programas de afiliados, prática que hoje é responsável por gerar boa parcela dos milhões de dólares que diariamente são transacionados no e-commerce no mundo todo. Nos Estados Unidos, esses programas estão bem consolidados e muitos deles rendem excelentes quantias para os participantes. Um bom exemplo é o da OneKingsLane, uma loja de artigos para o lar, decoração e arte, que funciona no modelo de clube de compras e que diariamente envia para cada cliente cadastrado um e-mail mostrando os produtos em promoção (com 70% de desconto), que devem ser adquiridos em até 72 horas, lembrando-os que ganharão US$ 15 quando um novo consumidor indicado por eles fizer a sua primeira compra, além das porcentagens sobre as vendas efetivadas pelos consumidores que vierem por seu intermédio. No mundo, grande parte das empresas do e-commerce já aderiram a essa estratégia de marketing, incluindo-se nesse rol também as companhias do chamado consumo do luxo, como a requintada Hermès de Paris, Richards, e tantas outras. No Brasil, apesar de várias lojas virtuais já oferecem programas de afiliados, como Dell, Saraiva, Mercado Livre, Buscapé, Submarino, só para citar alguns exemplos, essa prática ainda é considerada novidade para o público em geral. Mas trata-se de um bom negócio tanto para as empresas, que ampliam suas bases de clientes sem grandes investimentos nesse sentido, como para o consumidor, que ganha apenas indicando para sua rede de amigos e conhecidos o link daquela loja, seja por meio de um blog ou site próprio, rede social ou mesmo por e-mail. O comerciante precisa apenas implantar um software que faz o rastreamento dos afiliados, calcula as comissões devidas, gera relatórios e permite o controle sobre as vendas. Com isso, consegue maior exposição para sua marca, chega a nichos de mercado que provavelmente não seriam atingidos por sua estratégia de marketing convencional, e estreita o contato com seu cliente. Como funciona  O consumidor, de sua parte, apenas precisa se cadastrar como afiliado e promover os produtos e serviços de uma ou mais empresas que disponibilizam esse tipo de parceria. As comissões variam bastante de loja para loja, partindo de algo próximo a 5% a até 30% do valor do produto adquirido. Os cookies, que são instalados na máquina do afiliado pelo sistema do lojista, garantem o monitoramento das vendas e o pagamento das porcentagens devidas. Definitivamente pode ser uma excelente oportunidade de ganhar dinheiro na internet sem muito esforço. Nesse jogo não há perdedores. Ganha o lojista, que amplia sua base de clientes potenciais sem gastar para isso; ganha o afiliado, que apenas precisa indicar produtos e serviços para seus conhecidos; e também ganha quem recebeu a dica daquela loja, produto ou serviço, que chegou por meio de uma pessoa da sua confiança.

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A Constante Ascensão Do Consumo De Luxo Na Web
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A Constante Ascensão do Consumo de luxo na Web

O mercado do luxo está em plena ascensão e segundo pesquisa realizada pela consultoria Bain & Co., em parceria com a Fondazione Altagamma (entidade que reúne marcas exclusivas italianas), o segmento deverá crescer cerca de 7% em termos globais em 2012, ou seja, um ano de “crise”, totalizando uma receita superior a 200 bilhões de euros. O Brasil segue essa tendência, e de acordo com a estimativa da consultoria MCF, especializada na área, esse setor movimentou, em 2011, algo próximo a US$ 12 bilhões, correspondendo a um crescimento de 33% sobre o ano anterior. Além disso, o país cada vez mais atrai grandes grifes como é o caso da Ralph Lauren e da britânica Burberry que estão abrindo lojas em solo brasileiro, à semelhança de outras que já estão aqui há algum tempo, como Giorgio Armani, Hermès, Gucci, Louis Vuitton, só para citar as mais conhecidas. Isso pode parecer uma contradição, já que uma parte muito pequena da população brasileira pertence às classes mais abastadas e, portanto, com condições financeiras para adquirir produtos tão luxuosos, exclusivos e caros. Mas na verdade o mercado brasileiro é atraente para as grandes marcas porque temos uma mistura cultural única que apresenta muitas afinidades com os países do velho continente, e também porque nos últimos anos a estabilidade econômica permitiu a uma parcela maior da sociedade ter acesso a bens de consumo e serviços de melhor qualidade. Vale ressaltar que as marcas de luxo conferem prestígio a quem as consome e representam um símbolo de prosperidade. E não estamos falando só de moda e joias, mas também de automóveis, gastronomia, imóveis, objetos de decoração e de arte, cosméticos e tantos outros produtos de alta qualidade, além de serviços personalizados, como consultoria de todo tipo (de moda, saúde, beleza), projetos arquitetônicos, entre outros que cada vez mais estão sendo ofertados também pela Internet. Isso abre grandes oportunidades, não apenas para as empresas tradicionais do segmento do luxo que já estão abrindo suas próprias lojas virtuais, como também para novos empreendedores, inclusive os de pequeno porte, que podem competir nesse mercado, uma vez que o meio virtual requer investimentos bem menores em comparação aos de uma loja física. Mas para obter sucesso, assim como em qualquer outro negócio, é preciso um bom planejamento e uma estratégia de marketing consistente. Também é necessária uma boa dose de paciência porque, como ensina Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria e Conhecimento, e considerado uma referência sobre o mercado de luxo no Brasil, “criar produtos e serviços extraordinários leva tempo”. O mais importante, segundo ele, não é ter muito ou pouco capital para investir, mas ser persistente e ter foco na excelência, na diferenciação, na qualidade do atendimento e ter visão de médio e longo prazo. Outro cuidado é saber educar o cliente, especialmente o da classe média, que passou a liderar o consumo no país, sobretudo nos últimos três anos, e que também começa a se interessar por produtos de luxo, os quais estão intimamente associados ao desejo e são consumidos por prazer, e não por necessidade. O constante crescimento  A Daslu, uma das pioneiras do mercado de luxo no Brasil, famosa por realizar desfiles para clientes na loja física, além de ter sido uma das primeiras a fazer catálogos com as suas coleções e a lançar uma revista de moda, também se rendeu ao e-commerce, inaugurando sua loja virtual no início deste ano. No meio virtual são oferecidos artigos femininos, masculinos e também para os públicos teen e bebê. O mais interessante fica por conta da seção outlet, em que são disponibilizados produtos em oferta (algumas peças custam menos que 50% do preço original) que antes só podiam ser comprados nas suas lojas físicas. A mesma estratégia foi adotada pela requintada Hermès de Paris, símbolo absoluto da sofisticação, que oferece pelo canal virtual bolsas, cintos e acessórios com grandes descontos, tornando essas peças acessíveis a maior número de pessoas. Conhecida mundialmente pela cor laranja, a empresa foi criada em 1837 em Paris e hoje está presente em mais de 65 países, contando com cerca de 300 lojas físicas. Ainda hoje fabrica suas peças de forma artesanal, sendo oferecidas 17 linhas de produtos. Não resta dúvida de que ainda há muito que aprender sobre o segmento de luxo no Brasil e, em particular, sobre sua evolução no meio digital. De certo é que há um grande potencial a ser explorado e os que tiverem coragem para apostar nesse caminho agora terão boas chances de colher excelentes frutos num futuro próximo.

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O Mercado B2B E A Influência Do Crescimento No Marketing Digital
Marketing Digital

O mercado B2B e a influência do crescimento no Marketing Digital

O mercado B2B vem influenciando o mundo do marketing digital no Brasil, que por sinal tem avançado a cada dia. Segundo o IAB Brasil, a participação dos investimentos publicitários em internet alcançou 11,98% entre os meios de comunicação no 1º trimestre do ano, perdendo apenas para a TV aberta. O e-commerce brasileiro faturou R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre de 2012 e a expectativa é de fechar o ano com receitas de R$ 22,5 bilhões, o que representará um crescimento de 20% em comparação a 2011, segundo pesquisa da consultoria e-bit.  Nas mídias sociais, apenas para citar duas das mais importantes, temos 54 milhões de usuários no Facebook, o que coloca o país como o 2º maior, atrás apenas dos Estados Unidos com 170 milhões de participantes e no Twitter o Brasil também ocupa a 2ª posição com 41,2 milhões de contas e 8% de participação no total global de usuários, conforme dados da Semiocast de Julho/2012. Com estatísticas tão vigorosas e previsões animadoras é de supor que a grande maioria das empresas esteja surfando a onda de prosperidade digital. Mas na prática não é bem isso que está acontecendo. Apesar de buscar antever tendências, o exercício do marketing tem se mostrado seguidor de práticas estabelecidas e reativo à mudança de hábitos de consumo, o que é compreensível. A maior parte das organizações não está disposta a investir recursos em apostas. Dessa forma, à medida que o consumidor se digitaliza e dedica mais tempo e presença no ambiente online as companhias tendem a acompanhar o seu movimento. Naturalmente as empresas de tecnologia, que ajudam a forjar o mercado digital, são as primeiras a participar ativamente desse ambiente, seguidas pelas empresas B2C (Business to Consumer) mais sensíveis à pressão exercida pela mudança de comportamento do consumidor. Se ele está presente nas redes sociais, interagindo por meio de dispositivos móveis como celulares e tablets, enviando e-mails, participando de fóruns e comunidades é lá que as marcas devem estar. Tradicionalmente a indústria de bens de consumo tem as áreas de marketing mais estruturadas e investem somas expressivas em publicidade, que lidera a adoção de novas tecnologias dentro do mix de comunicação. Assim é natural que o segmento B2C seja pioneiro na digitalização de seus esforços de marketing. De outro lado há um gigantesco mercado de negócios B2B (Business to Business) que movimenta cifras bilionárias, mas que, generalizando, ainda não aproveita efetivamente as vantagens e oportunidades oferecidas pelo mundo digital. Com estruturas de marketing mais enxutas, muitas vezes subordinadas ou oriundas da área de vendas e com perfil comercial mais técnico, as empresas B2B têm apresentado uma injustificada demora em aderir de fato ao marketing digital. Essa postura deve ser repensada, sob pena mínima de ingressar tardiamente no jogo e ter que pagar mais caro para continuar competindo ou recuperar a posição perdida para quem agiu mais rápido. Motivos não faltam: – As relações entre empresas B2B são feitas por pessoas, que trocam e-mails, usam internet, têm perfil nas redes sociais, ou seja, já participam do mundo digital. Provavelmente o Gerente de Compras daquela companhia que você está prospectando, aquele que decidirá pela aquisição do seu produto ou serviço, no mínimo possui perfil no Linkedin e no Facebook. De casa ou no trabalho acompanha diariamente índices econômicos e notícias de seu setor de atuação; recebe newsletters de fornecedores via e-mail, além de utilizar a internet para outras formas de lazer e informação, mesmo que a organização em que trabalhe tenha apenas um website simples, feito de forma mais amadora. – Muitas vezes ações de marketing digital permitem a definição de indicadores de performance e avaliação de ROI com uma objetividade e precisão que outras ferramentas de comunicação não entregam. Utilizando softwares adequados é possível aferir quantas mensagens de email marketing enviadas por sua empresa foram abertas e quantos leads foram gerados por esse canal. Mas será possível mensurar com exatidão quantos contatos foram originados por anúncios na mídia tradicional? – O marketing digital permite direcionar ações para diferentes públicos com demandas específicas com otimização de esforços, o que seria muito mais difícil no offlline. No próprio website, por exemplo, é possível ter áreas customizadas para imprensa, investidores, fornecedores, colaboradores e até concorrentes. Enfim, estar online é estar exatamente onde o seu cliente já está e também o cliente dele. É época de planejamento e orçamento para o próximo ano. Aos gestores de negócios B2B é uma ótima oportunidade de incluírem o marketing digital nos seus planos. O digital não é moda e muito menos nuvem passageira. Veio para ficar e transformar. Quem não remar agora e conseguir entrar nessa onda corre o risco de morrer na praia Por: Sandra Turchi e Luiz Semine     *Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing DigitaleE-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.

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A Hora E A Vez Do Empreendedorismo Digital
MKT Digital

A hora e a vez do empreendedorismo digital

Ser dono do próprio negócio é um sonho antigo dos brasileiros, e hoje há mais chances de isso se tornar realidade graças às oportunidades oferecidas pela internet e pelo crescimento das mídias sociais. Nos últimos anos proliferaram inúmeros cases de sucesso no ambiente digital, que não se restringiram apenas ao e-commerce. Também surgiram na web outros serviços, como foi o caso do Migre.me, para encurtar a URL (recurso muito usado no Twitter), só para citar um exemplo. Mas há ainda um grande campo a ser explorado. É possível entrar nesse universo, inicialmente, criando um projeto piloto para ser testado na rede. Nesse meio rápido e dinâmico, os próprios internautas dão dicas importantes sobre o que funciona ou não e o que fazer para corrigir rotas. Dependendo do projeto, também é possível atrair a atenção de investidores dispostos a apostar em novas ideias ou ainda obter o auxílio de instituições que apoiam essas iniciativas oferecendo conhecimento, como é o caso do instituto Endeavor, para se firmar de forma independente. Há vários exemplos de empreendedores, boa parte deles jovens da geração Y que conseguiram ser bem-sucedidos em suas iniciativas na web. Isso porque existem muitos segmentos a serem explorados. Um projeto que deu certo foi o Bloompa, um organizador criado para facilitar, auxiliar e otimizar não só a conversão em compras, mas também o engajamento dos clientes e a construção da marca nas mídias sociais. Há também diversas empresas prestadoras de serviços de marketing na web (SEO, mídias sociais etc.) e ferramentas que automatizam a gestão dos canais sociais, como a Wildfire, representada no Brasil pela Superare Mídia. Mas, assim como no mundo real, no virtual não basta ter um insight super criativo e inovador. É preciso ter planejamento, foco e um bom plano de negócios e definir o tipo de atividade que se quer exercer: comércio de produtos ou oferta de serviços, games etc. Ao optar, por exemplo, por uma loja virtual, o empreendedor terá maior chance de sucesso se os produtos oferecidos forem para nichos específicos e ainda não atendidos pelas grandes empresas, que possuem maior poder de barganha e com as quais é difícil competir. Apesar de os negócios na web requererem investimentos menores do que no mundo físico, mesmo assim é preciso que o site tenha um bom visual, mostrando os produtos ou serviços com a maior clareza possível para o internauta. É preciso também dispor de várias formas de pagamento seguras, nos casos de e-commerce, assim como oferecer bons canais de comunicação, como chat, telefone e e-mail, por meio dos quais seja possível esclarecer dúvidas, solucionar problemas e receber sugestões. Em todas as atividades, é necessário encantar os visitantes do site para que continuem voltando e o recomendem para suas próprias redes de relacionamentos. O investimento na divulgação pode acelerar o aumento de pageviews, usando estratégias de marketing digital, como links patrocinados, banners e anúncios que podem ser colocados em outros portais de grande circulação e nos canais de mídia social mais utilizados pelo público-alvo. Também é aconselhável estar atento a alguns detalhes, como pensar em projetos que causem impacto na vida das pessoas a curto prazo e se renovar constantemente, sempre pensando adiante e no que os internautas (e eventuais consumidores) irão querer nos próximos anos. Segundo a Babson College, a mais conceituada escola de empreendedorismo do mundo, o Brasil é um dos países com maior número de empreendedores, e a sua população está entre as que mais navegam pela internet. Os brasileiros adoram novidades e tudo o que está relacionado ao mundo digital. Portanto, as portas estão abertas para quem está disposto a arriscar e a transformar o sonho de ser empreendedor em realidade.

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Planejamento Estratégico Como Anunciar Nas Mídias Digitais
Mídias Sociais

Planejamento estratégico: como anunciar nas mídias digitais?

Cada vez mais aumenta o número de pessoas que acessam a internet e as redes sociais. Ao mesmo tempo, este crescimento incentiva muitas empresas de diferentes áreas a buscarem pela presença digital. No entanto, além de contar com um site próprio, criar perfis nas redes sociais, como Facebook, LinkedIn, Twitter, entre outros, e alimentá-los constantemente com conteúdos interessantes para o público, é também cada vez mais importante que essas empresas incluam formas de anunciar nos diversos meios digitais juntamente com o seu planejamento de comunicação.  Por onde começar o planejamento Para isso é preciso, inicialmente, desenvolver um planejamento estratégico e trabalhar, de preferência, com sua agência de publicidade.  Existem inúmeras possibilidades, sendo possível começar por um banner para ser veiculado nos sites mais conhecidos ou mesmo em sites de nicho como. Voltado para arquitetos, decoradores e estudantes, o site da revista arquitetura e construção pode ser um exemplo. Da mesma forma, ainda podem ser feitas alternativas como vídeos a serem postados no YouTube, links patrocinados nos buscadores (Google), blogs e nas diversas redes sociais. Entenda como funciona Precisa ser definido, antes de mais nada, o modelo de compra desta mídia, seja qual for o veículo, canal ou formato. São bem variadas as opções, sendo os tipos mais empregados são o CPM (custo por mil impressões), em que o custo do anúncio será definido com base na quantidade de impressões (exibições) alcançadas. Já o CPC (custo por clique) é no qual o anunciante pagará apenas quando o usuário clicar no seu anúncio; sendo este o último utilizado, principalmente, nos links patrocinados e nos grandes portais, como MSN, Yahoo, Terra e IG. Por outro lado, há também a compra de faixa horária/diária e o patrocínio, no qual o anunciante sabe exatamente o dia e horário que sua comunicação será divulgada. O CPA (custo por aquisição) só ocorre quando o visitante preencher um cadastro, download de um jogo, inscrever-se em um curso, entre outro. O modelo utilizado especificamente para os formatos de vídeo, é o CPV (custo por visualização) no qual a mídia será paga quando o usuário tiver assistido 30 segundos ou mais do vídeo. Surge agora também o CPV (custo por valor), que gera mais assertividade, pois o pagamento está atrelado à geração direta de resultados ao cliente. Gestão e monitoramento de resultados Do mesmo modo, a gestão e monitoramento dos resultados da campanha torna-se outro ponto importante. A agência ou o cliente dependem das informações enviadas pelos veículos (o que normalmente ocorre logo depois do encerramento da campanha publicitária), para analisar os resultados e propor mudanças para a próxima campanha, se necessário. Por outro lado, há também formato de gestão através do uso de adserver, que é um software contratado exclusivamente para gerir campanhas online. Neste software, a agência ou o cliente podem obter os dados de forma padronizada, permitindo uma tomada de decisão de forma mais ágil. Dados utilizados para a análise do desempenho: CTR, CPM e taxa de conversão Os principais dados utilizados para a análise do desempenho da campanha digital são: CTR (click through rate). Indicada por essas letrinhas, a taxa de interesse mostra o quanto seu público deseja por mais informações sobre o produto ou oferta divulgada. Obtida por veículo e formato, essa informação pode identificar os que são mais eficazes. Taxa de Conversão, que indica o quanto aquele anúncio influenciou na venda de determinado produto ou serviço. Em síntese, o CPM (custo por mil usuários impactados), que indica a razão entre o número de investimentos em mídia e o número de usuários impactados durante a campanha. Em suma, é uma lição de casa um tanto trabalhosa, mas indispensável para as empresas que desejam não apenas participar desses novos canais, mas inclusive obter resultados compensadores para vender e promover seus produtos ou serviços e, da mesma forma, conquistar e fidelizar os consumidores tradicionais e, principalmente, os potenciais. Por Sandra Turchi e Renata Benigna   * Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais. 

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