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Facebook Canvas Imersão E Engajamento Mobile
Marketing Digital

Facebook Canvas: imersão e engajamento mobile

Quem disse que a publicidade online tem que ter sempre a mesma cara? Com um consumidor cada vez mais conectado e informado sobre o que acontece ao redor do mundo, é preciso uma dose extra de criatividade para manter uma comunicação eficiente e garantir a conversão de vendas. O Facebook sabe disso como ninguém e, há pouco tempo, lançou uma nova ferramenta com a intenção de ajudar as companhias que utilizam a rede social para se comunicar com os seus clientes a fazer diferente e contar suas histórias de uma maneira mais atrativa: o Facebook Canvas. Basicamente, o que a equipe de desenvolvimento do Facebook levou em consideração foi o crescimento dos acessos e a grande participação dos dispositivos móveis entre os usuários. O que é bastante significativo quando se analisa os dados do comércio eletrônico. E buscou aprimorar a experiência deles em relação ao consumo de conteúdo das marcas. Conseguem ter uma experiência completa com o recurso os usuários dos sistemas operacionais Android e iOs. E o que isso significa para o seu negócio? Mais uma oportunidade de encantar e engajar esse consumidor. Se você ainda não sabe do que se trata, é bom se informar. Coca-cola, Burberry, Wendy’s, Netflix, L’Occitane, Asus e outras marcas já estão criando os seus anúncios via Facebook Canvas. O novo formato permite a utilização de elementos como imagens fixas, galerias de imagem em carrossel, vídeos, textos e botões interativos. Além disso, é possível incrementar a visitação do site, com a inserção de links. É uma experiência de tela cheia interativa que permite que os anunciantes possam mostrar os melhores atributos dos seus produtos ou campanhas e atrair a atenção integral de um usuário. Assim a comunicação ganha mais impacto e interatividade, com a possibilidade de se consumir a informação conforme o seu cliente desejar: descer o anúncio, rolar as fotos e clicar onde ele quiser para conhecer melhor a história postada – seja um conteúdo comercial ou institucional. Pode ser um grande aliado do mobile marketing. Processo intuitivo Se você se interessou e deve estar pensando que é difícil fazer, saiba que o processo de criação dos anúncios do Facebook Canvas é bastante simples e intuitivo. O maior esforço é no planejamento e no conceito das peças, mas a mecânica em si não tem muito segredo. Primeiro, é preciso acessar a área de Ferramentas de Publicação nas configurações da página do Facebook. Lá você vai encontrar a opção do Canvas. Ao acessá-la, aparecerá o botão de criação da sua primeira história. A partir daí, será necessário selecionar quais elementos serão utilizados – entre vídeos, fotos, texto e as galerias de imagens em carrossel. Ao finalizar a inserção dos elementos, é necessário salvar e o usuário pode criar um preview, que só poderá ser acessado via mobile. Ao abrir o aplicativo do Facebook no celular, haverá uma notificação informando sobre a disponibilidade da história. Se estiver dentro do esperado, é só salvar. Seu anúncio no Facebook Canvas poderá ser compartilhado como uma postagem na linha do tempo ou publicado como um anúncio pago – com a possibilidade de ter todos os insights sobre os cliques e visualizações da publicação. Insights para o Facebook Canvas Várias indústrias e segmentos podem se beneficiar dos recursos da ferramenta para se aproximar do seu cliente. Seja para contar uma história, conseguir engajamento para uma campanha ou para exibir as imagens de um ensaio fotográfico de uma nova coleção de vestuário, as diferentes opções de montagem dos anúncios ou das histórias favorecem um conteúdo que chama a atenção do usuário da rede social. Por isso, a escolha da capa – a primeira imagem que será vista pelo usuário – é tão importante. É com base na atratividade dela que o seu canvas vai ou não receber cliques. Por todo o Canvas, aliás, é importante que haja o mínimo necessário de texto e predominem as imagens. Mais uma vez, bem produzidas e bem escolhidas. Assim como em outras redes sociais, vídeos são bastante atrativos e esse recurso deve ser apresentado para que o seu anúncio no Facebook Canvas tenha mais sucesso. Assim que conseguir a audiência, aproveite para facilitar a conversão. Use os botões de ação, para direcionar os visitantes e compradores potenciais ao seu e-commerce. Por que dar atenção ao mobile e usar o Facebook Canvas? Segundo dados do próprio Facebook, o número de usuários diários acessando a rede social via mobile chegou a 1,03 bilhão, em média só no mês de junho de 2016, o que representa um crescimento de 22% em relação ao mesmo mês do ano passado. No Brasil, de acordo com levantamentos do Ibope, do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, o celular ultrapassou o computador no acesso à internet. Em 80,4% das casas com acesso à internet foi registrado o uso do celular, enquanto o computador era usado em 76,6% dos lares, o que representa queda em relação aos números de 2013, que eram de 88,4%. A região que mais chama a atenção no aumento da participação do acesso móvel à internet é o Nordeste, com 92,5% das casas utilizando os celulares. Mais de 130 milhões de pessoas com 10 anos ou mais tinham aparelhos de telefonia celular no país em 2014. Isso corresponde a quase 80% da população e um aumento de quase 5% em relação a 2013. Na comparação com o ano de 2005, é um crescimento de 142,8%. O que favorece esse crescimento é também a disponibilidade de banda larga móvel nas residências. Segundo as informações da Pnad 2014, divulgada em abril deste ano, houve um aumento de 19,3 pontos percentuais na comparação com o estudo realizado em 2013. Enquanto a conexão de banda larga fixa apresentou redução de 5,2 pontos. Os dois tipos de banda larga estavam presentes em 35% dos municípios na pesquisa. Apenas no primeiro semestre de 2016, as transações feitas via mobile no Brasil apresentaram crescimento de 70% em comparação ao mesmo período de 2015.

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Entenda Os Principais Desafios Do E-Commerce B2B
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Entenda os principais desafios do e-commerce B2B

[:pb]É cada vez mais comum encontrar empresas que vendem para outras empresas por meio de lojas virtuais. Um mercado que já é gigantesco e tende a se tornar ainda maior. Segundo dados da Frost & Sullivan, a previsão é de que até 2020 o e-commerce B2B fature, aproximadamente, 6,7 trilhões de dólares contra 3,2 trilhões do B2C. Esse crescimento se deve, em muito, pelas entradas de grandes players nesse segmento, como a Amazon e o chinês Alibaba. Apesar do otimismo e das vantagens que uma compra automatizada pode oferecer (praticidade e agilidade na aquisição, redução de gastos com comissões de intermediários etc.), o e-commerce B2B possui certas dificuldades. A relação de compra e venda entre fornecedor e cliente é mais complicada do que em lojas virtuais de empresas B2C, pois não existe compra por impulso no B2B, por exemplo. Pensando nisso, mostraremos os principais desafios que o e-commerce B2B encontra nessa fase de maior demanda e crescimento de mercado. Personalização de ofertas Se para o consumidor final, as lojas virtuais podem criar campanhas e ofertas voltadas para um nicho específico; para vender para outras empresas é preciso individualizar mais do que isso. Cada consumidor possui suas próprias demandas, recursos financeiros, estruturas e importâncias diferentes. É necessário ajustar fatores como impostos, atualização de estoque, limites de crédito, tipo de frete, precificação e condições de pagamento de acordo com cada comprador. Além disso, é preciso ter atenção com a disposição de produtos e serviços. Com um mercado mais competitivo, é natural que existam poucas diferenças entre as ofertas de diversos concorrentes. Logo, a customização de mercadorias específicas para cada cliente é fundamental. É como criar um site voltado para cada cliente. Muitas lojas virtuais B2B têm um login que leva o consumidor a acessar o seu próprio perfil, já com ofertas e parâmetros configurados para as suas características. Processo complexo de compra No e-commerce B2B a tomada de decisão por parte do cliente é mais demorada. Geralmente envolvem compras de maior valor e, em algumas ocasiões, é destinado a mais de uma pessoa (às vezes um setor inteiro) a responsabilidade por efetuar a compra. Sem contar as formas de pagamentos, onde é preciso ter um leque amplo de opções, visto que seria um dos pontos mais discutidos caso o negócio fosse fechado em uma reunião pessoal. Nesse caso, a dificuldade está em simplificar o processo de aquisição. Além da personalização, o cliente precisa ter acesso a todas informações técnicas sobre o produto ou serviço, a um campo de FAQ onde ele possa tirar as dúvidas mais comuns, aos termos de uso e compra no site, além de um suporte ativo, que auxilie o comprador quando necessário. Produção de conteúdo de qualidade Os responsáveis pelas aquisições em empresas são pessoas como os consumidores finais. A cultura da pesquisa online antes de comprar é a mesma. Eles não estão somente atrás de melhores preços, condições de pagamento e adequação das ofertas. Conteúdo relevante funciona mesmo no mercado B2B, pois não só informações técnicas são suficientes. O seu público pesquisará artigos em fóruns, blogs e em sites especializados para conhecer mais sobre os benefícios do produto ou serviço. É normal que seus potenciais clientes busquem por opiniões de outras empresas sobre a experiência de consumo e relacionamento com a sua organização. É um aspecto que se aproxima do e-commerce B2C, mas que funciona muito bem no B2B. Portanto, considere a possibilidade de publicar conteúdos interessantes. Crie um blog, um canal de vídeos e perfis em redes sociais para divulgar sua expertise no assunto. Conflito de canais Outro desafio nesse segmento é o alinhamento entre as áreas de atendimento e comunicação. O setor de marketing em um e-commerce B2B possui mais relevância do que em empresas que só vendem por meio de reuniões com os clientes. Afinal, o layout do site, a customização das ofertas e até elementos de SEO são fatores que interferem na tomada de decisão dos clientes. Portanto, o atendimento precisa dominar a plataforma de vendas, todas informações necessárias para resolução de dúvidas e a proposição de valores das ofertas. Assim, diminui-se o risco de conflitos entre o que é transmitido por setores diferentes. Superar esses desafios não é uma missão simples. O recomendável é contar com o apoio de uma consultoria que o auxilie a escolher os melhores caminhos. Neste post listamos as dificuldades em estabelecer um e-commerce B2B. Agora, convidamos você para conhecer as razões para uma empresa B2B investir em uma loja virtual. Depois de conferir as vantagens e desafios, você acredita que vale a pena uma empresa B2B investir em uma plataforma de e-commerce para vender suas ofertas? Deixe a sua opinião nos comentários!   Por Sandra Turchi* *Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing DigitaleE-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva deMarketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.[:en]É cada vez mais comum encontrar empresas que vendem para outras empresas por meio de lojas virtuais. Um mercado que já é gigantesco e tende a se tornar ainda maior. Segundo dados da Frost & Sullivan, a previsão é de que até 2020 o e-commerce B2B fature, aproximadamente, 6,7 trilhões de dólares contra 3,2 trilhões do B2C. Esse crescimento se deve, em muito, pelas entradas de grandes players nesse segmento, como a Amazon e o chinês Alibaba. Apesar do otimismo e das vantagens que uma compra automatizada pode oferecer (praticidade e agilidade na aquisição, redução de gastos com comissões de intermediários etc.), o e-commerce B2B possui certas dificuldades. A relação de compra e venda entre fornecedor e

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Os Novos Comportamentos De Consumidores E Marcas Com O Advento Das Redes Sociais
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Os novos comportamentos de consumidores e marcas com o advento das redes sociais

O avanço tecnológico e, principalmente, o surgimento da internet, contribuiu para que o comportamento das pessoas passasse por fortes modificações nos últimos tempos. Essa mudança está presente em vários aspectos, mas se resume à facilidade de relacionamento gerada pelas novas possibilidades de comunicação. Essa facilidade começou com os fotologs, blogs e chats online – no formato, principalmente, de salas de bate-papo. Essas ferramentas eram utilizadas no dia a dia das pessoas, na função de “diários virtuais”: serviam para que fomentasse o relacionamento entre amigos e conhecidos. Nessa época, as pessoas se deslumbravam pela possibilidade de poder exaltar seu ego de maneira pública, mesmo que virtualmente. Aos poucos, essas ferramentas foram se modificando, ganhando força e sua utilidade passou a ser vista não apenas para uso pessoal, mas, também, para uso corporativo – dessa forma, as marcas passaram a se apropriar desses meios de comunicação para estabelecer um relacionamento com seu público. Mas, claro, isso não aconteceu do dia para noite – houve um longo processo de entendimento e adaptação. Fator essencial para esse processo foi o surgimento das redes sociais. Começou pelo orkut que, embora esteja obsoleto, foi importante para que as pessoas conhecessem as funcionalidades de uma rede social, se adaptassem a ela, reencontrassem amigos e fizessem com que esse tipo de rede se tornasse parte das suas vidas. Da mesma forma, foi importante para que as marcas começassem a perceber a força da internet – no Orkut, era possível que os usuários criassem comunidades específicas para falar sobre a marca e/ou um produto da marca. Nessas comunidades, havia tópicos que abordavam tanto questões positivas quanto questões negativas. Nesse ponto, as empresas que perceberam a força dessas comunidades e se manifestavam respondendo aos consumidores, saiam na frente. Da mesma forma, muitas marcas começaram a ser mais rápidas do que os usuários e, elas próprias, criaram a sua “comunidade oficial” – assim, o controle da comunicação e o gerenciamento da comunidade estavam nas mãos delas. Com a queda do orkut e ascensão do Facebook e Twitter – entre outras redes sociais também consideradas expressivas – a internet foi se tornando um ótimo lugar de relacionamento entre público e marca. O próprio Facebook colocou como regra que empresas não poderiam ter um perfil, mas sim, uma página. Dessa forma, criava-se um espaço exclusivo e convidativo para que empresas estivessem presentes nas redes sociais. Ao mesmo tempo, os consumidores começaram a perceber que também tinham força na internet e, dessa forma, a comunicação passou a ser uma via de mão dupla – utilizar as redes sociais para reclamar de um mau atendimento, de um produto com defeito, de problemas com a prestação de serviço, entre outros, mostrava-se muito mais eficiente do que ligar para o call center ou brigar pelos seus direitos no próprio estabelecimento. Isso, porque o alcance das redes sociais é extremamente abrangente – pessoas que estão em outra cidade e, até, outro país, podem ter acesso à sua reclamação. Além disso, dependendo da repercussão e do quão influente você é, essa reclamação pode se disseminar rapidamente, fazendo com que os mais diversos públicos – até quem não tem contato com a marca – fique ciente do ocorrido. Assim, se, antes, o consumidor tinha voz pouca ativa, com as redes sociais esse cenário muda e o consumidor ganha força. Da mesma forma, as redes passam a ser um ótimo local para fazer pesquisas de satisfação – o consumidor, ao procurar por um produto, não leva mais em consideração, apenas, o melhor preço, mas a reputação do produto, da marca e da loja onde pretende efetivar a compra. Ou seja, aquela marca que não cuida ou se preocupa com sua imagem nas redes sociais, pode ser seriamente prejudicada e perder consumidores. Dessa forma, podemos concluir que, considerando a relação entre público e empresa, as principais mudanças foram o poder de comunicação que as redes sociais deram aos consumidores, além da necessária mudança de posicionamento das marcas, já que, hoje, não basta que uma empresa tenha uma boa propaganda se o serviço prestado não acompanhar as promessas da marca, o que significa que, mais do que nunca, as marcas precisam agir com transparência e respeito aos seus consumidores. Por Sandra Turchi* e Tânia d’Ávila** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante sobre em Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Tânia d’Ávila é graduada em Relações Públicas pela FAAP, pós-graduada em Marketing e Comunicação Integrada pelo Mackenzie e cursou Docência com foco em Metodologia de Ensino Superior e Pesquisa pela FGV. Tem experiência na área de branding e, atualmente, trabalha com marketing digital na Digitalents.

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O Mercado Brasileiro De Social Media Research
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O mercado brasileiro de Social Media Research

De acordo com o último relatório da ComScore, “2013 Brasil Future in Focus”, o Brasil, hoje, representa  35% da América Latina em usuários no Facebook. Do tempo despendido online pelos brasileiros (cerca de 27 horas, em média, por mês), 9,3 horas são em sites de redes sociais, das quais 93% são no Facebook. Percebe-se que há uma evolução no mercado de mídia social, agora mais maduro e pronto para implementar métricas, análises profundas de metadados, passando a entender a importância da Netnografia. Vale exemplificar alguns tipos de estudos realizados com pesquisas netnográficas nos diversos segmentos no mercado brasileiro. Esse tipo de pesquisa aplicada à indústria de bebidas teve como objetivo reconhecer os principais padrões comportamentais referentes à Geração Milênio, sobre o viés da música e tecnologia, no qual foi possível observar o seguinte: uso intenso das redes sociais, abertura de detalhes íntimos da vida pessoal, compartilhamento dos seus ídolos na música, jogos, filmes e também sua forte comunicação com amigos. O uso da tecnologia foi peça chave para compartilhar os momentos mais íntimos e importantes com os seus amigos. Em outro segmento, na indústria de seguros, o objetivo da pesquisa netnográfica era entender e identificar a jornada comportamental do corretor de seguros, como também a percepção da marca pelo olhar do consumidor. A jornada do corretor de seguros refletiu-se nas dificuldades de entrega do produto para o consumidor final na área de seguros de carros, ao mesmo tempo em que a percepção sobre determinada marca foi prejudicada devido aos problemas de comunicação interna e controle de qualidade. Neste caso, podemos observar a relevância da imagem perante a entrega do produto, como também, o papel do consumidor como fator principal, que deseja que o produto seja entregue de acordo com o prometido. Na indústria de cosméticos, por exemplo, a pesquisa netnográfica foi útil para entender o comportamento do consumidor em relação à marca. Neste estudo foram observadas as dificuldades da realização da venda direta devido às questões ligadas à logística e qualidade do produto. Ao mesmo tempo, na indústria de moda infantil, o foco da pesquisa netnográfica era identificar os principais padrões comportamentais de mães e a sua conexão com o seu primeiro filho. Neste estudo, as características são: a decisão de ser mãe, o planejamento da chegada do bebê e o equilíbrio do profissional e pessoal, muitas vezes caminhando para a jornada empreendedora no mercado de moda infantil. Pudemos observar, também, a transformação da mulher para o novo papel como “mãe”. A importância da pesquisa netnográfica no mercado de marketing e publicidade brasileiro demonstra a maturidade para a evangelização e implementação de novas técnicas e metodologias no mercado de social media research. Hoje, podemos observar o crescimento nas empresas com foco em big data focado na jornada do consumidor: online, off-line, vendas diretas, carteira eletrônica e o tradicional banco de dados. Os eventos esportivos como a “Copa do Mundo2014”e as “Olimpíadas2016”podem ser considerados oportunidades únicas para a implementação de novas técnicas e metodologias de pesquisa, buscando a inovação na análise do comportamento do consumidor. Por Sandra Turchi* e Tatiana Tosi** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante sobre em Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Tatiana Tosi – Pesquisadora de tendências e comportamentos sociais digitais, com ênfase em netnografia. Pós-Graduada em Marketing pela ESPM – SP. Especialista em Inteligência Competitiva nas Redes Sociais pela Fundação Getulio Vargas (SP), é membro do Grupo de Pesquisa Cidade do Conhecimento ECA USP. Entre os projetos de netnografia em que esteve presente destaca-se: Bradesco Seguros, Coca-Cola, FMU – SP. Articulista em diversos grupos de tendências digitais.

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