Categoria: Marketing Digital

A Importância Do Marketing De Conteúdo Nas Estratégias Digitais
Inbound

A importância do marketing de conteúdo nas estratégias digitais

O marketing de conteúdo é uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas brasileiras, se tornando uma estratégia digital necessária para que as marcas consigam engajar a audiência com conteúdo relevante para criar uma percepção positiva da marca e, assim, atrair, fidelizar e converter leads e clientes. As mudanças provocadas no mundo digital com a pandemia também proporcionaram uma reflexão importante sobre a importância do marketing de conteúdo nas estratégias digitais. O modelo de conteúdo não é mais o mesmo de alguns anos atrás. Atualmente, os clientes buscam por histórias reais e não mais “perfeitas”. A pandemia alterou o modo como as marcas conversam com o seu público e, por isso, mexeu com a produção de conteúdo dentro das organizações. Hoje, as pessoas sabem se aquela determinada marca está conversando com elas sobre alguma coisa autêntica e que faz sentido para ela a partir do conteúdo que a empresa gera. O principal para os clientes é o que essa marca está dizendo e o que de fato está fazendo. O discurso precisa seguir a prática para impactar a audiência. A construção do conteúdo tem que estar conectada com o que as pessoas entendem que é importante, não pode ser apenas mais uma narrativa. O marketing de conteúdo que o cliente se interessa é aquilo que a empresa realmente é. Dentro dessa lógica, a importância do marketing de conteúdo nas estratégias digitais para as empresas requer dedicação, autenticidade e histórias reais que podem incrementar informações para o blog, e-books, posts nas redes sociais e artigos informativos para construir sua autoridade, reter clientes, elevar o ticket médio e gerar conhecimento sobre uma marca ou produto da sua empresa, sem esquecer de que o principal é resolver os problemas do público-alvo. Normalmente, as estratégias concentram a produção de conteúdo no topo do funil, pois há mais dúvidas e informações para apresentar ao seu público na etapa inicial do que propriamente falar sobre o seu produto no fundo de funil. Para geração de conteúdo é preciso manter um equilíbrio. A ideia de gerar conteúdo para o público-alvo é identificar as dores e responder as principais dúvidas dos clientes para depois oferecer um produto ou serviço que irá resolver o problema deles. Para as empresas que estão desejando iniciar um relacionamento com o público-alvo, o recomendado é produzir conteúdo para o topo do funil. Para aquelas empresas que já tem um produto e uma audiência consolidada, é necessário produzir conteúdo para as três etapas do funil. A estratégia para produção de conteúdo deve sempre levar o público a uma próxima etapa dentro do funil para que possa avançar na jornada de compra. É necessário ter consciência de que o marketing de conteúdo não serve apenas para gerar leads naquele momento. Essa é uma estratégia de longo prazo focada na criação e distribuição de informação. Há muitas maneiras de produzir conteúdo sem falar explicitamente da sua marca, mas nessa estratégia, o ideal é ajudar o público-alvo a resolver seus problemas. Isso vai ajudar sua marca ou empresa a virar autoridade no assunto, construindo a reputação do seu negócio por meio da informação.

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Como Aumentar As Conversões Com Estratégias De Copywriting E Vender Mais
Marketing Digital

Como aumentar as conversões com estratégias de copywriting e vender mais

Vender um produto ou serviço pode parecer algo simples, mas até o cliente decidir pela compra, ele percorreu um longo caminho. Com uma estratégia de copywriting assertiva e bem elaborada é possível fisgar o cliente e converter a sua venda.  Com a ascensão das redes sociais e uma concorrência enorme por preços e serviços, isso pode representar um diferencial para o negócio. O termo em inglês Copywriting é o uso das palavras corretas para se comunicar com o seu cliente e guiá-lo para a melhor decisão. A técnica representa uma forma persuasiva de escrever usando gatilhos mentais para convencer o seu público a decidir na hora de tomar uma ação. Clique aqui! As estratégias de copywriting são muito utilizadas nas redes sociais ou nos sites de vendas, com textos chamativos que exploram o uso de técnicas para atrair o consumidor. É possível que você já tenha se deparado com vários deles ao navegar pelas redes sociais ou encontrar aquela janela nas páginas da internet com os dizeres: “só hoje”, “acaba em duas horas”, “o que ninguém te contou”, “clique aqui”, “acesse agora”, “confira as dicas infalíveis”, e assim por diante. E, a partir disso, o cliente segue por uma jornada até transformar o desejo em conversão. Copywriting: A base de uma copy de vendas bem feita vai entregar ao seu cliente a solução que ele tanto busca. Por meio das palavras é possível demonstrar que ele encontre o sucesso por meio do seu serviço. Para chegar até o cliente você pode oferecer vários produtos para impacta-lo e não somente “vender”. Por meio de um E-book com dicas sobre o produto, ao se inscrever em algum curso, ao pedir orçamento, avaliação, etc. São maneiras de demonstrar a ele o serviço ou produto e mantê-lo em contato com a loja. A técnica perfeita: Para empregar as técnicas nos anúncios para conversão, antes de tudo, é preciso pensar em um texto direto com um objetivo simples. É possível aplicar as estratégias de copywriting em várias etapas do funil para converter o seu lead que está indeciso. A partir disso, você fará com que ele enxergue as vantagens em adquirir o produto.  Uma fórmula muito utilizada nos textos para conversão se chama: AIDASigla para Atenção, Interesse, Desejo e Ação. Você pode começar o texto chamando a Atenção do seu cliente, despertando o Interesse dele, explique quais os benefícios do produto ou serviço para despertar o Desejo e após isso é hora de convidá-lo para Ação. Exemplo: “Como vender mais fazendo menos – não perca mais tempo ao mandar e-mails para seu cliente, você pode automatizar o serviço. Teste grátis por 14 dias” Além disso, você pode aproveitar os recursos que os anúncios de internet oferecem para destacar palavras importantes no texto, utilize frases curtas para facilitar a compreensão, use o vocabulário simples que faça parte do dia a dia do seu público. Existem inúmeras técnicas de persuasão que podem ser incluídas para criar um gatilho na sua audiência, como demonstrar a escassez do produto, a exclusividade, o senso de urgência, etc. São formas cotidianas usadas pelas equipes de marketing e presentes na maioria dos anúncios. Fuja do trivial, busque colocar suas emoções, seja transparente com seu cliente e demonstre a ele todos os benefícios por meio das sensações geradas com uma boa estratégia de copywriting. Copywriting e empatia: Outra técnica que pode ser aplicada nas estratégias de copywriting é a de gerar empatia nos seus clientes. Essa é uma maneira de diferenciar os concorrentes, contando histórias que estão por trás do produto. Por meio delas é possível reduzir a distância entre o cliente e a sua marca com histórias de sucesso, fracassos, ensinamentos e volta por cima. Fuja dos clichês e aposte na empatia. Textos persuasivos não são uma novidade no mundo do marketing. Há anos as equipes tentam trabalhar com as técnicas para encantar os clientes, por isso, utilizar as estratégias de copywriting podem ajudar o seu negócio. Lembre-se que copywriting não é enganar o cliente e nem levá-lo a um caminho de dúvidas, caso contrário, ele não volta. Seja original, pois ao conquistá-lo, você o terá de volta. Clique aqui! * Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.

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10 Poderosas Ferramentas De Marketing Digital
Marketing Digital

10 poderosas ferramentas de marketing digital

As 10 poderosas ferramentas de marketing digital para facilitar as atividades dos profissionais da área Com o enorme crescimento do marketing digital nos últimos anos, também se amplia o número de soluções para facilitar as tarefas dos profissionais nessa área. Essas ferramentas permitem trazer excelentes resultados no planejamento e nas implementações de ações de marketing digital. A grande maioria dessas soluções possui uma versão gratuita para a utilização, o que pode ser muito vantajoso. O time da Digitalents listou 10 poderosas ferramentas do marketing digital: Canva é um editor gráfico (com versão gratuita) que permite a criação de artes e a edição de vídeos de forma fácil e intuitiva, com uso de modelos prontos ou criando layouts próprios. Google Analytics é um serviço gratuito, usado para medir e monitorar o desempenho de um site. SEMrush permite otimizar a visibilidade digital de uma empresa nos diferentes canais online. Trello é um aplicativo indicado para organizar o gerenciamento de projetos e de atividades. RD Station é uma plataforma de automação de marketing digital e vendas, que permite o gerenciamento de leads em seus mais diferentes estágios. SimilarWeb fornece análises estatísticas de sites e aplicativos, para mensurar o tráfego. Hootsuite é um dos gerenciadores de redes sociais mais utilizados por profissionais de marketing digital. MailChimp ferramenta ideal para gestão completa de e-mail marketing, contribuindo para as estratégias de Inbound. Hotjar ferramenta que oferece dados valiosos sobre o site, para otimizar a experiência dos usuários. WordPress permite a criação de sites e a construção de blogs com dezenas de designs e temas.

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Marketing 5.0 A Junção Da Tecnologia À Capacidade Humana
Marketing Digital

Marketing 5.0: a junção da tecnologia à capacidade humana

A pandemia do coronavírus acelerou muitas mudanças que estavam em um futuro não muito distante, principalmente aquelas ligadas à tecnologia. Na área dos negócios, o marketing 5.0 é a mais clara transformação que o “novo normal” vai deixar de legado para a humanidade nessa interação com a tecnologia. Com as mudanças, não se trata mais de adaptar os negócios ao mundo digital, agora, os negócios já devem ser criados em um modelo onde o digital já faz parte da essência.    Desde o século passado, o marketing enfrentou diversas mudanças que estão ligadas à revolução industrial, tecnológica, informatizada e digital. No início, ele se desenvolveu com base na divulgação dos serviços em um cenário onde a concorrência era menor e os consumidores não se mostravam exigentes, dessa maneira, a estratégia era massificar a divulgação dos produtos.    No marketing 2.0, as empresas passaram a se adequar às necessidades dos consumidores, moldando os negócios para sanar as dores dos clientes.   Com a expansão da internet, o marketing 3.0 se tornou mais voltado aos valores humanos, o consumidor ganhou um papel fundamental, tendo um protagonismo maior com as empresas adaptando as estratégias considerando seu público-alvo.  A era da Transformação A transformação digital provocada por uma nova realidade baseada na internet, fez surgir o marketing 4.0, estimulando engajamento, interação e conectividade, com um consumidor mais empoderado.   Daqui para frente, o marketing baseado em dados deve fazer parte dos processos e estratégias dos negócios, esse é o conceito do marketing 5.0 que está unindo a tecnologia à capacidade humana. As estratégias adotadas pelas empresas com o uso da tecnologia que, até então eram utilizadas de forma aleatória, no marketing 5.0 devem fazer parte de todo processo natural dos negócios que nasceram no âmbito digital, percorrendo toda a jornada do consumidor até a entrega final do produto.   O marketing 5.0 está baseado na atividade de coletar e analisar informações de várias fontes, tanto internas quanto externas e, a partir daí, construir um ecossistema de dados que deverão ser transformados em informação para auxiliar na tomada das melhores decisões estratégicas, assim, reduzindo as chances de erros.    Além disso, é essencial o uso do marketing preditivo para análises que vão ajudar a prever o resultado com antecedência. Fornecer aos consumidores interações personalizadas baseado no contexto em que o cliente está inserido para realizar a comunicação em tempo real é outro aspecto fundamental do marketing 5.0.   O profissional de marketing que está inserido nessa realidade deve ficar atento às competências exigidas pelo mercado. Apesar da automação gerar a desconfiança sobre a perda de empregos, as habilidades devem se adequar às novas exigências, de modo que possam se integrar aos processos. O profissional precisa ser orientado em dados, para que seja capaz de analisar e extrair informações valiosas. Várias ferramentas e estratégias fornecem uma quantidade enorme de dados que, se bem interpretados, podem fazer a diferença para os negócios. As softs skills também estão na mira dos recrutadores, por isso, desenvolva sua criatividade, empatia e resiliência. Em um mercado cada vez mais  concorrido elas podem fazer a diferença para o novo profissional de marketing.   A tecnologia presente no marketing deve ser aplicada para criar e entregar valor ao cliente fortalecendo as conexões. Dentro desse contexto, o marketing 5.0 propõe associar a tecnologia à inteligência humana, assim, os profissionais conseguem transitar entre dois campos fundamentais para o marketing, onde a união da criatividade com a análise de dados é fundamental, sem deixar de lado uma comunicação pautada em termos sociais.   * Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.

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Os Impactos Provocados Pela LGPD No Marketing Digital
Marketing Digital

Os impactos provocados pela LGPD no marketing digital

Quase um ano depois de entrar em vigor no país, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) provocou uma série de mudanças na regulação das informações obtidas pelas empresas. A implantação da legislação que cria regras para a coleta, tratamento, processamento e compartilhamento de dados foi um avanço, depois de tanto tempo em discussão, garantindo a proteção de direitos e liberdades fundamentais dos indivíduos.   O que até então era desconhecido e ficava a critério das empresas, a partir de 2020 foi submetido à regulação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados. As empresas têm a obrigação de pedir a autorização para o uso das informações coletadas nos meios eletrônicos e criar estratégias e processos para garantir a proteção dessas informações.   Essas mudanças provocaram (e ainda provocam) alterações nas relações comerciais de consumo, principalmente, naquelas empresas que utilizam os dados de clientes para traçar o perfil e desenvolver estratégias de marketing digital, como campanhas de vendas, geração de leads, eventos, etc.   O avanço da Inteligência Artificial, Big Data e outras estratégias tornou a segmentação de dados fundamental para análises e desenvolvimento de estratégias de marketing digital. No entanto, com a LGPD, usar essas informações que são coletadas no ambiente online conforme navegamos na internet e usamos aplicativos de redes sociais, exige autorização prévia.    Para adaptar seu negócio à LGPD o ideal é buscar a consultoria de uma empresa especializada para analisar aquilo que realmente fará diferença na estratégia do seu negócio.    Mapear as informações armazenadas é fundamental, isso irá facilitar o processamento para classificar quais dados são sensíveis e aqueles que ainda não há autorização para o uso. Uma boa estratégia para essas informações que ainda estão na base da empresa, mas que não tem consentimento do cliente, é entrar em contato com eles por e-mail ou formulário dando a opção para o uso.   De qualquer forma, será preciso focar naquilo realmente importa para a comunicação da sua empresa com os clientes, assim, será possível coletar apenas os dados relevantes para desenvolver as campanhas. É preciso deixar claro para o cliente quais ações serão realizadas por meio da coleta das informações quando ele acessar o site e preencher os formulários na página.   A navegação no site da empresa ou marca revela informações valiosas, fundamentais para entender melhor o comportamento do cliente. Com a análise é possível identificar os interesses a partir da navegação, com base nas informações obtidas, personalizando as campanhas direcionadas para cada um. Mesmo com a LGPD, essas ações podem ser realizadas, mas com autorização prévia dos usuários.    Como é possível identificar em praticamente todos os sites, essas autorizações podem ser obtidas por meio de pop-ups, assim que o usuário acessar a página. Já nas redes sociais, por meio dos anúncios, a política de privacidade segue o mesmo caminho. É possível coletar as informações desde que os usuários saibam quais dados estão fornecendo, quais empresas terão acesso e a finalidade das informações.    Descumprir a LGPD pode resultar em punição e multas que podem chegar a 2% do faturamento das empresas, mas essa penalidade, por enquanto, ainda não está valendo. De qualquer forma, adequar todos os setores da empresa à legislação é fundamental, principalmente, na área do marketing digital pois são alterações que provocam impacto nas campanhas desenvolvidas pelas agências. O quanto antes adaptar as estratégias do negócio para coletar e trabalhar esses dados de forma responsável, fará a diferença para impactar os clientes. ___________________________________________________________________________________________________ * Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.  

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Fim Dos Cookies Saiba Como Será Essa Nova Era De Dados
Marketing Digital

Fim dos cookies: saiba como será essa nova era de dados

Monitorar e coletar dados nos sites da internet foram fundamentais, por muitos anos, para melhorar os serviços de navegação para os usuários e, especialmente, para a publicidade que aprimorou as campanhas publicitárias, engajou os consumidores e conseguiu oferecer um serviço assertivo, direcionando os usuários aos anúncios de interesse próprio. Por meio dos cookies as empresas montavam um perfil do usuário para traçar um comportamento de navegação na web. No entanto, a busca pela privacidade colocou a ferramenta na berlinda e, o Google, decretou o fim dos seus rastreadores de tráfego online. Os cookies são usados para armazenar informações sobre o comportamento do usuário na internet. Ao visitar um site, os arquivos ficam salvos no computador ou smartphone, com dados sobre páginas visitadas, preferências e configurações. São mais de cem informações coletadas para compor o perfil do usuário sem que ele saiba disso. Esse histórico permite que as empresas acessem os dados sobre o que os usuários consomem na internet, possibilitando o desenvolvimento de ações específicas para cada um.  A ferramenta foi criada na década de 1990 para tornar a navegação mais fácil, porém, depois de algumas décadas está com os dias contados. Seguindo uma tendência onde há pressão por uma maior privacidade, o Google anunciou que irá deixar de rastrear os dados dos usuários que utilizam o navegador Chrome, presente em quase 70% dos computadores em todo o mundo, acompanhando outros navegadores concorrentes. Os chamados cookies de terceiros (cookies third-party) que seguem os usuários por todos os cantos da internet vão deixar de existir, segundo o Google a partir de 2022. Durante muito tempo, esses cookies foram a base da publicidade programática responsável pela segmentação de anúncios. Neste ano, a Apple estreou novos recursos de privacidade no IOS 14.5 que obriga os desenvolvedores de aplicativos a pedir permissão ao usuário para rastrear as atividades fora dos aplicativos, como localização, sites e históricos de pesquisas. O objetivo da medida anti-rastreamento é oferecer ao usuário a opção de ceder ou não os dados pessoais. O fim dos cookies vai afetar a forma como as empresas entregam a publicidade para o público-alvo e a maneira que as campanhas digitais são desenvolvidas. As agências de marketing não terão tantas informações disponíveis como antes, por isso, será preciso investir em novas opções para coletar informações. Desse modo, o gerenciamento dessas informações deverá ser feito levando em consideração outros parâmetros. Será preciso investir em estratégias de marketing relevantes com foco na produção de conteúdo para anúncios segmentados. Se, atualmente, os dados coletados ajudam a entender o comportamento do consumidor, no longo prazo, os dados dos usuários estarão nas relações one-to-one. É importante lembrar que a eliminação dos cookies de terceiros não irá acabar com o rastreamento de informações na web. Sem os cookies, os Ids dos usuários poderão fornecer as informações tão necessárias para que as empresas de marketing continuem entregando mídia customizada, com uma diferença, será de uma forma consentida e legal, autorizada pelo usuário.   * Sandra Turchi é Sócia-diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br). Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM, onde coordena cursos na área digital desde 2008. Foi eleita uma das profissionais de marketing mais atuantes nas mídias sociais no mundo, pela SMMagazine, dos EUA. Foi executiva de Marketing por mais de 20 anos, tendo atuado em diversos segmentos de mercado. Bacharel em Administração pela USP, pós-graduada pela FGV e MBA pela BSP e Toronto University, cursou também empreendedorismo na Babson de Boston. Autora do livro Estratégias de Marketing Digital e E-commerce, lançado pela editora Atlas e do blog www.sandraturchi.com.br, além de ser articulista de diversos portais.

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Facebook Canvas Imersão E Engajamento Mobile
Marketing Digital

Facebook Canvas: imersão e engajamento mobile

Quem disse que a publicidade online tem que ter sempre a mesma cara? Com um consumidor cada vez mais conectado e informado sobre o que acontece ao redor do mundo, é preciso uma dose extra de criatividade para manter uma comunicação eficiente e garantir a conversão de vendas. O Facebook sabe disso como ninguém e, há pouco tempo, lançou uma nova ferramenta com a intenção de ajudar as companhias que utilizam a rede social para se comunicar com os seus clientes a fazer diferente e contar suas histórias de uma maneira mais atrativa: o Facebook Canvas. Basicamente, o que a equipe de desenvolvimento do Facebook levou em consideração foi o crescimento dos acessos e a grande participação dos dispositivos móveis entre os usuários. O que é bastante significativo quando se analisa os dados do comércio eletrônico. E buscou aprimorar a experiência deles em relação ao consumo de conteúdo das marcas. Conseguem ter uma experiência completa com o recurso os usuários dos sistemas operacionais Android e iOs. E o que isso significa para o seu negócio? Mais uma oportunidade de encantar e engajar esse consumidor. Se você ainda não sabe do que se trata, é bom se informar. Coca-cola, Burberry, Wendy’s, Netflix, L’Occitane, Asus e outras marcas já estão criando os seus anúncios via Facebook Canvas. O novo formato permite a utilização de elementos como imagens fixas, galerias de imagem em carrossel, vídeos, textos e botões interativos. Além disso, é possível incrementar a visitação do site, com a inserção de links. É uma experiência de tela cheia interativa que permite que os anunciantes possam mostrar os melhores atributos dos seus produtos ou campanhas e atrair a atenção integral de um usuário. Assim a comunicação ganha mais impacto e interatividade, com a possibilidade de se consumir a informação conforme o seu cliente desejar: descer o anúncio, rolar as fotos e clicar onde ele quiser para conhecer melhor a história postada – seja um conteúdo comercial ou institucional. Pode ser um grande aliado do mobile marketing. Processo intuitivo Se você se interessou e deve estar pensando que é difícil fazer, saiba que o processo de criação dos anúncios do Facebook Canvas é bastante simples e intuitivo. O maior esforço é no planejamento e no conceito das peças, mas a mecânica em si não tem muito segredo. Primeiro, é preciso acessar a área de Ferramentas de Publicação nas configurações da página do Facebook. Lá você vai encontrar a opção do Canvas. Ao acessá-la, aparecerá o botão de criação da sua primeira história. A partir daí, será necessário selecionar quais elementos serão utilizados – entre vídeos, fotos, texto e as galerias de imagens em carrossel. Ao finalizar a inserção dos elementos, é necessário salvar e o usuário pode criar um preview, que só poderá ser acessado via mobile. Ao abrir o aplicativo do Facebook no celular, haverá uma notificação informando sobre a disponibilidade da história. Se estiver dentro do esperado, é só salvar. Seu anúncio no Facebook Canvas poderá ser compartilhado como uma postagem na linha do tempo ou publicado como um anúncio pago – com a possibilidade de ter todos os insights sobre os cliques e visualizações da publicação. Insights para o Facebook Canvas Várias indústrias e segmentos podem se beneficiar dos recursos da ferramenta para se aproximar do seu cliente. Seja para contar uma história, conseguir engajamento para uma campanha ou para exibir as imagens de um ensaio fotográfico de uma nova coleção de vestuário, as diferentes opções de montagem dos anúncios ou das histórias favorecem um conteúdo que chama a atenção do usuário da rede social. Por isso, a escolha da capa – a primeira imagem que será vista pelo usuário – é tão importante. É com base na atratividade dela que o seu canvas vai ou não receber cliques. Por todo o Canvas, aliás, é importante que haja o mínimo necessário de texto e predominem as imagens. Mais uma vez, bem produzidas e bem escolhidas. Assim como em outras redes sociais, vídeos são bastante atrativos e esse recurso deve ser apresentado para que o seu anúncio no Facebook Canvas tenha mais sucesso. Assim que conseguir a audiência, aproveite para facilitar a conversão. Use os botões de ação, para direcionar os visitantes e compradores potenciais ao seu e-commerce. Por que dar atenção ao mobile e usar o Facebook Canvas? Segundo dados do próprio Facebook, o número de usuários diários acessando a rede social via mobile chegou a 1,03 bilhão, em média só no mês de junho de 2016, o que representa um crescimento de 22% em relação ao mesmo mês do ano passado. No Brasil, de acordo com levantamentos do Ibope, do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, o celular ultrapassou o computador no acesso à internet. Em 80,4% das casas com acesso à internet foi registrado o uso do celular, enquanto o computador era usado em 76,6% dos lares, o que representa queda em relação aos números de 2013, que eram de 88,4%. A região que mais chama a atenção no aumento da participação do acesso móvel à internet é o Nordeste, com 92,5% das casas utilizando os celulares. Mais de 130 milhões de pessoas com 10 anos ou mais tinham aparelhos de telefonia celular no país em 2014. Isso corresponde a quase 80% da população e um aumento de quase 5% em relação a 2013. Na comparação com o ano de 2005, é um crescimento de 142,8%. O que favorece esse crescimento é também a disponibilidade de banda larga móvel nas residências. Segundo as informações da Pnad 2014, divulgada em abril deste ano, houve um aumento de 19,3 pontos percentuais na comparação com o estudo realizado em 2013. Enquanto a conexão de banda larga fixa apresentou redução de 5,2 pontos. Os dois tipos de banda larga estavam presentes em 35% dos municípios na pesquisa. Apenas no primeiro semestre de 2016, as transações feitas via mobile no Brasil apresentaram crescimento de 70% em comparação ao mesmo período de 2015.

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Os Desafios Da Mensuração De Resultados Online
Marketing Digital

Os Desafios da Mensuração de Resultados Online

“Não podemos gerenciar o que não podemos medir”. Esta é uma famosa frase de Peter Drucker, considerado por muitos o maior guru da administração do século XX, que nos aproxima do objetivo deste artigo: entender melhor como e o que precisa ser medido para gerenciar resultados online, afinal decisões precisam se basear em fatos. Com a crescente – e irreversível – digitalização de muitas das ações cotidianas das pessoas, incluindo aí seus hábitos de pesquisa de compra e a compra propriamente dita, é natural que as empresas destinem orçamentos de comunicação e marketing cada vez maiores aos canais digitais. E, ao terem maior peso na alocação de verbas, a atenção aos resultados oriundos desses investimentos é muito maior. A boa notícia é que a internet é um excelente ambiente para registrar e medir as ações e interações dos usuários, o que facilita a obtenção de dados. Mas é também nesse ponto que começam os maiores desafios dos gestores de marketing online. Quando usamos algum tipo de mensuração como base para a tomada de decisões, é imprescindível que estejamos medindo as coisas certas. Pode parecer óbvio, mas não é. Em se tratando de comportamento de usuários online, uma medição tende a ter certa relatividade, e só uma análise mais aprofundada dos dados (fatos) podem fazer com que cheguemos à conclusão de que um resultado foi positivo ou negativo. Existem diversas ferramentas disponíveis no mercado para nos ajudar com a tarefa de medir o impacto das ações online. As principais delas possuem uma gama de relatórios pré-definidos que são comumente os mais utilizados para aferir o sucesso ou fracasso de determinado esforço de marketing. Mas é justamente essa camada inicial que devemos atravessar com a finalidade de obter uma interpretação verdadeira dos fatos. Quantos usuários visitaram um site, quantas vezes uma página foi visualizada, qual o tempo médio de navegação do usuário em uma página, são alguns exemplos de relatórios largamente utilizados como indicadores de desempenho. À primeira vista, podem parecer muito interessantes, mas será que de fato demonstram o que realmente desejamos medir? Vejamos alguns exemplos a seguir. O número de páginas visitadas de um portal teve aumento de 50% após a implantação do novo design. A partir desta medição, o projeto pode ser considerado um êxito? A resposta é… talvez. Será que o aumento da estatística deu-se pelo fato dos usuários terem aprovado o novo design, ou simplesmente porque não conseguiram achar o que estavam procurando e ficaram navegando sem rumo dentro do portal? O relatório nos mostra o dado, mas não o porquê. Outro exemplo: Iniciada uma campanha de publicidade no Google, o número de novos visitantes de um site aumentou em 200%. A campanha pode ser considerada um sucesso? Novamente a resposta é: talvez! Que tipos de usuários foram atingidos pela campanha? Quais foram os resultados concretos obtidos através destes novos visitantes? Houve aumento nas conversões das visitas em venda? Nem sempre o crescimento de um indicador vem acompanhado do efetivo resultado esperado. Para medir o verdadeiro desempenho de canais digitais, é necessário focar no objetivo de negócio do canal, na razão pelo qual ele foi criado. O objetivo de um site de comércio eletrônico pode ser atingir 200 mil reais por mês em vendas, ou aumentar em 20% a carteira de clientes. Um portal institucional pode ter o objetivo de “atrair novos talentos” através de um formulário “trabalhe conosco”. Para saber se os objetivos dos canais digitais foram alcançados, precisamos de uma combinação de criatividade, ferramentas analíticas e programação. Cada caso é diferente e, por isso, pode precisar de adequações customizadas. Uma das formas mais eficientes de se aferir o desempenho real de um canal, é via “Relatórios de Conversão”, disponíveis nas principais ferramentas analíticas. No Google Analytics, por exemplo, é possível definir relatórios de conversão baseados em metas a serem atingidas. Esses relatórios medem o percentual de usuários que chegaram a determinadas páginas, gerando assim dados estatísticos a respeito dos objetivos alcançados dentro do canal. Por exemplo, para apoiar o objetivo de reduzir os custos com ligações telefônicas do Serviço de Atendimento ao Cliente, medir quantos usuários chegaram à página: “Sim, tive a minha dúvida esclarecida”, na seção de “Perguntas e Respostas” de um site, pode ser o ponto de partida para um relatório que detalhe o Nível de Atendimento x Economia Almejada. Lembre-se que os canais digitais devem estar a serviço dos objetivos da empresa. E sempre há uma forma de medir. O importante é saber medir as coisas certas. Por Sandra Turchi* e Barry Koot** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante sobre em Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Barry Koot é economista, com mestrado em Sistemas de Informação. Atualmente está cursando um MBA em Marketing Digital na FGV. Barry tem 15 anos de experiência internacional na área de TI. Fundador da empresa DigiSales (digisales.com.br), provedor de soluções em Comércio Eletrônico Magento.

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Marketing Digital

Marketing de Atribuição: Resultados para sua Campanha Digital

O crescimento contínuo do número de pessoas que acessam a internet e as redes sociais tem incentivado muitas empresas de diferentes setores a realizarem campanhas de comunicação nos mais diversos meios digitais: portais, sites de nicho, links patrocinados nos buscadores, blogs e nas redes sociais. A vantagem de uma campanha de marketing digital é a possibilidade de obter as informações sobre os resultados de cada um dos diferentes meios, veículos, canais e formatos, como a entrega de impressões, cliques, taxa de clique, taxa de conversão, entre outras. Porém, essas informações não são integradas, o que pode acarretar análises equivocadas ao se atribuir todo o retorno obtido apenas ao veículo que gerou a conversão final do cliente, sendo essa conversão uma venda, um cadastro ou mesmo a formação de uma comunidade engajada na sua marca. Para não cair neste erro, o ideal é mapear os pontos de contato do cliente com a sua campanha online durante seu caminho para a conversão e assim saber, de maneira precisa, como as ações nos diferentes veículos e formatos estão impactando o seu público alvo, quais estão gerando mais conversões e devem receber um volume maior de recursos e investimento. Portanto, a integração das informações de sua campanha online é essencial. Para isso, é preciso investir numa ferramenta de Digital Marketing Suite (DMS), que é um método centralizado que permite medir de que forma cada usuário foi impactado e quanto cada veículo e formato contribuíram para a conversão do cliente, além da personalização da comunicação em função do seu comportamento e interesse. Um bom exemplo dessa ferramenta é a empresa IgnitionOne, há pouco tempo no Brasil, mas que já demonstra a que veio, através de muitos cases interessantes, como da concessionária GM. Exemplo: uma cliente encontra seu site clicando em um link patrocinado. Ela volta uma semana depois clicando em uma rede social. Nesse mesmo dia, ela recebe um e-mail e volta pela terceira vez para o seu site, agora com uma possibilidade maior de conversão, na visão da ferramenta que calcula a pretensão do usuário para a compra. Ainda assim, não faz a compra. Como a ferramenta sabe o produto de interesse desta cliente, é possível gerar um banner com uma promoção desse produto em um site qualquer que ela acesse. Mais uma vez ela é impactada, entra no site e finalmente realiza a compra. Na prática não é apenas um veículo ou formato que proporcionou a conversão, conforme o exemplo apresentado, mas cada um dos pontos de contato com a campanha online teve sua parcela de contribuição. Afinal, o último clique no banner poderia não ter ocorrido se não houvesse uma conhecimento adquirido sobre o produto de interesse e o estágio de compra desta usuária, de modo a reconhecer o momento apropriado para fazer uma oferta diferenciada. Tudo isso só foi possível devido à integração e centralização dos conhecimentos obtidos durante o processo. campanhas online Esse conhecimento permite desenvolver campanhas online baseadas na experiência de cada usuário (engajamento), o que pode ser chamado de atribuição de comportamento ou marketing de atribuição, e, consequentemente, obter melhores resultados e rentabilizar o investimento ao destinar para cada veículo e formato o correspondente ao seu peso de contribuição para o caminho de conversão, além do desenvolvimento de uma comunicação mais personalizada e adequada ao estágio de compra. É por conta dessa sofisticação que o marketing de atribuição tem se tornado a última palavra quando o assunto é Marketing no mundo digital. Por Sandra Turchi* e Renata Benigna** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante de Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FIA e da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Renata Benigna atua como profissional de Mídia Online e Offline no segmento de telecomunicações e é especialista em Marketing Digital. Graduada em Engenharia Civil pela UNIP, com pós-graduação em Administração em Marketing pela FAAP e Comunicação com o Mercado pela ESPM.

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Natal Dicas De Segurança Para Suas Compras Online
Marketing Digital

Natal: Dicas de segurança para suas compras online

Natal: tempo de festa, de alegria e de confraternização. Nada mais prazeroso do que participar das brincadeiras de amigo secreto feitas nas empresas, ou mesmo a troca de presentes entre amigos e familiares, antecedidos por aquele momento mágico de escolher as tais “lembrancinhas” para cada uma das pessoas queridas.  Toda essa diversão só perde um pouco a graça, principalmente nas grandes cidades, como São Paulo, por exemplo, porque ir às compras também significa ter de enfrentar o trânsito, que fica ainda mais caótico nessa época do ano, sem falar no empurra-empurra nos shoppings e no comércio de rua, abarrotados de pessoas a qualquer hora do dia e da noite, e ainda na árdua missão de achar uma vaga para estacionar o carro. Por esses e outros motivos, cada vez mais os consumidores estão optando por fazer suas compras, ou pelo menos boa parte delas, pela internet. É o que revela uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte intitulada “Pesquisa de Natal 2012 – Intenções e expectativas do consumidor brasileiro”. Segundo o estudo, este ano, 70% das pessoas das classes A, B e C deverão fazer suas compras no e-commerce, sendo que 37% dos acessos serão via mobile, ou seja, efetuados por meio de celulares, smartphones e tablets, o que é uma novidade em comparação aos anos anteriores. Não há dúvida de que a Web representa uma mão na roda, não só para pesquisar as várias opções existentes em termos de produtos, como também para comparar preços e benefícios oferecidos pelas diversas lojas em termos de condições de pagamento e de prazos de entrega. É também uma forma, bem mais prática, confortável e rápida de se fazer compras, e bastante segura, desde que tomados alguns cuidados básicos. O primeiro deles é dar preferência aos sites conhecidos e lojas virtuais bem estabelecidas, que apresentam certificação digital (um cadeado ou selo de proteção, que ao se clicar sobre ele se obtém informações sobre a segurança daquele site). Outra forma de se saber se a loja é confiável é verificar seu CNPJ na página da web, ou ainda fazer uma pesquisa em sites como o ReclameAqui e o Procon, e analisar se existem queixas sobre a mesma. Vale também perguntar às pessoas conhecidas, da própria rede de relacionamentos, se possuem informações sobre a loja virtual. O Procon recentemente publicou uma listagem de lojas não recomendadas para o e-commerce.  Não acreditar em ofertas mirabolantes, com preços muito inferiores aos dos concorrentes, ou ainda em promoções que exijam o preenchimento de cadastros. Em muitos casos, são formas de hackers e bandidos virtuais terem acesso a informações do consumidor como endereço, CPF, número do cartão de crédito, etc., que poderão ser usados em ações fraudulentas e criminosas. Outra boa dica é não responder a mensagens e nem clicar nos links anexos que chegam por e-mail, SMS, MSN, ou pelas redes sociais. Elas podem ser uma forma de direcionar o consumidor para uma página falsa, criada para roubar seus dados ou para induzi-lo a efetuar uma compra que nunca será entregue. Outra dica é usar preferencialmente o próprio computador (de casa ou móvel) para fazer as compras virtuais, e não o da empresa ou de lan houses, hotéis, bares e restaurantes, porque o equipamento pode estar configurado para salvar a digitação do teclado e enviar os dados para fraudadores. O mesmo vale para as conexões sem fio desconhecidas, que podem ter sido habilitadas com o intuito de capturar as informações enviadas. O indicado é usar redes wi-fi confiáveis. Manter o antivírus ativo e atualizado, ter um firewall para controlar o tráfego de dados entre o computador e a internet, são outras medidas de segurança importantes. E para não correr o risco de o presente não chegar no dia, sempre é bom programar as compras com antecedência e não deixar tudo para a última hora. E ainda, verificar os prazos de entrega que são fornecidos pelo próprio site. No mais, é aproveitar esse período festivo (e o tempo ganho, graças às compras on-line) para rever amigos e se divertir!

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