As novas tecnologias mudaram completamente a forma de ter acesso aos principais serviços. Um exemplo disso, são os aplicativos. Qualquer pessoa tem acesso a um celular e, em questões de minutos, pode pedir um almoço, chamar um carro ou comprar um ingresso para o cinema, tudo isso sem sair de casa. Essa revolução na forma como contratamos e utilizamos os serviços começou com o avanço da internet e, na última década explodiu, principalmente, com o uso massivo dos smartphones e o acesso às redes de dados móveis.
Esse modelo de serviço gerou uma transformação na oferta de empregos. O Hard Economy, a economia dura, onde tudo é físico está dando espaço para uma nova maneira de oferecer serviços e, consequentemente, de preencher novas vagas de trabalho. O Soft Economy, é o conjunto mais leve de novas economias que acelerou o processo de transformação e desenvolvimento das vagas no mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa do Instituto Voicers, cerca 60% dos novos empregos criados a partir do Soft Economy ainda não foram gerados, ou seja, há uma espaço imenso para essa nova tendência de mercado.
A tecnologia vista como vilã na economia clássica, onde a maior parte das coisas dependia da produção física e que começou na Revolução Industrial, se tornou possibilitadora de geração de renda e novas oportunidades. A economia está inserida cada vez mais para a criatividade.
Com essas mudanças o consumidor moderno está tendo acesso a uma infinidade de serviços. Em praticamente todas as áreas é possível se deparar com uma solução tecnológica, desde o ramo de alimentos, a loja virtuais, transporte, saúde, banco digital, etc. Isso está impulsionando a geração de novos empregos tendo como base o meio tecnológico, onde a inteligência artificial se torna a base disso tudo. Milhares de pessoas que viviam na informalidade estão ocupando cargos onde elas mesmas decidem a que horas trabalhar e o quanto querem ganhar.
A economia leve que está transformando a forma como as vagas são ocupadas nas empresas também exige competências humanas semelhantes. Com isso, as máquinas não irão substituir o homem, mas aprimorá-lo. A ideia de que o Soft Economy vai tirar o trabalho da população é um paradigma do século XIX, criado a partir da substituição do homem pela máquina nas linhas de produções. A migração para a nova economia está servindo para moldar as pessoas para uma nova maneira de encarar o mercado de trabalho. A lógica entre as duas economias está sendo quebrar paradigmas.
O mercado de trabalho está em constante transformação. Foi assim ao longo das últimas décadas e, será dessa maneira que as pessoas vão enxergá-lo nos próximos anos. A tecnologia acelerou os processos e serviços e, isso, será fundamental para traçar um caminho para a nova economia global. Com a recessão enfrentada por muitos países, é uma luz no fim do túnel para promover o emprego, gerar renda e ampliar o acesso aos serviços. Para isso, será necessário que a nova geração seja preparada para encarar as transformações do mercado e, as pessoas que já estão no mercado, saibam se adaptar a este novo mundo.