Oportunidades E Desafios Da Black Friday Em 2016

Oportunidades e desafios da Black Friday em 2016

Está preparado para a próxima edição da Black Friday? Antes de responder, é melhor pensar um pouco mais. Isso por que, neste ano, além de todo o histórico da data desde que ela foi incorporada pelo varejo brasileiro, promoções, ofertas e descontos não faltaram ao longo dos últimos meses.

Portanto, apenas com uma dose extra de preparo, criatividade – e por que não dizer, de sinceridade – é possível garantir que a sua ação seja um sucesso, realmente agrade o consumidor e ajude a gerar os resultados esperados.

Contextualizando um pouco mais, você deve se lembrar de que a Black Friday vem lá dos Estados Unidos. Tradicionalmente, é a última sexta-feira do mês de novembro, logo após um feriado bastante tradicional no país da América do Norte: o Thanksgiving Day, ou Dia de Ação de Graças.

As cenas de consumidores desesperados atrás de produtos baratos são bem mais comuns nos filmes. De vez em quando, acontecem nas promoções das grandes redes de varejo por aqui, em que não é tão raro encontrar consumidores acampados na porta das lojas. Mas a Black Friday já foi adotada no Brasil há cerca de cinco anos e também em outros países como o Canadá, Reino Unido e Austrália.

Embora haja alguma adesão de lojas físicas no Brasil, é na categoria e-commerce que as promoções da data são mais chamativas e também que os consumidores acabam aproveitando mais por aqui. Basta analisar os números de faturamento ao longo do período vigente, disponíveis nos próximos parágrafos. Neste ano, a Black Friday acontece no dia 25 de novembro.

Começo com o pé esquerdo

O primeiro grande desafio é vencer a resistência de um consumidor que a cada ano fica mais atento a um problema que aconteceu no início. Assim que chegou por aqui, a ação promocional recebeu o apelido “carinhoso” de “Black Fraude”, uma vez que, não foi necessário muito esforço para que se percebesse uma maquiagem nos preços dos produtos, que sofriam aumento dias antes para que os descontos parecessem maiores.

Resultados positivos

Tudo isso não impediu que a Black Friday tivesse resultados positivos, especialmente no que diz respeito ao varejo digital. De 2010, primeiro ano de realização no Brasil, para 2011, houve um crescimento de 80% em faturamento. Já em 2013, as vendas registradas chegaram ao valor de R$ 770 milhões na internet.

No ano seguinte, mesmo com a perspectiva da crise econômica, o e-commerce teve R$ 1,16 bilhão em vendas, segundo os dados da e-Bit, empresa especializada em dados sobre o comércio eletrônico.

Em 2015, mais um recorde, com a movimentação de R$ 1,5 bilhão em vendas e ticket médio de R$ 492 no varejo eletrônico, de acordo com o levantamento da Clear Sale.

No varejo físico, no entanto, ainda há pouca adesão de lojistas e dos consumidores. O faturamento fica bem abaixo do registrado no e-commerce durante todo o período de realização das promoções por aqui.

O movimento nas lojas, igualmente, acaba ficando abaixo do normal, de acordo com os especialistas, a data já é tradicional do comércio pela internet, com a facilidade dos clientes pesquisarem diversos sites e preços antes de tomar a decisão de compra por um produto específico. Segundo a Virtual Gate, em 2015, o fluxo de pessoas nas lojas físicas teve retração de 15,6% durante o período de vigência da ação na web.

Os mais vendidos

Historicamente, os produtos que lideram as vendas nas edições da Black Friday brasileira são os eletroeletrônicos, como os aparelhos de televisão e os smartphones e tablets. No ano passado, as duas categorias foram responsáveis, respectivamente, pelo faturamento de R$ 240,15 milhões e R$ 327,89 milhões, conforme indicam os dados da Clear Sale.

Promoções demais

Por falar em desafios, basta abrir os e-mails diariamente para conferir a enxurrada de mensagens promocionais, anunciando ofertas mil em diversas categorias de produtos. O varejo físico não fica atrás. Shoppings e ruas de comércio estão tomadas por faixas e outros materiais ostentando descontos.

E o que isso significa para quem participar da Black Friday? Muito mais responsabilidade no momento de preparar os produtos e as ofertas que serão apresentadas ao consumidor.

Negociações com fornecedores precisam ser muito melhor pensadas para que haja, de fato, vantagem para quem estiver pesquisando os preços. Ou não haverá compra. Além dos valores, atendimento e pós-venda tornam-se ainda mais importantes.

Fretes menores, entrega mais rápida, brindes, amostras, clubes de fidelidade, tudo o que puder ser pensado para que o consumidor se sinta especial vai fazer a diferença. Ter uma plataforma preparada para a crescente utilização do mobile na navegação e compras também é interessante.

Mais uma vez, não custa lembrar que apenas preço baixo, por mais atrativo que seja, não é mais novidade para ninguém. Portanto, não será suficiente para a conversão. Aliar boas condições a um serviço de qualidade é o que vai fazer a diferença sempre.

Expectativas para a Black Friday 2016

Com preparação e atenção ao cliente, de acordo com pesquisa realizada e divulgada pela e-Bit, aparentemente, não tem como errar. Dos pouco mais de 5 mil consumidores digitais ativos que responderam a pesquisa da empresa especializada no varejo pela internet, 84% disseram que pretendem realizar compras durante a edição de 2016 da Black Friday. No ano passado, eram 81% os dispostos a consumir. A estimativa de faturamento fica em torno de R$ 2,1 bilhões, o que representa um crescimento de 30% em relação ao ano passado.

Em relação à intenção de compra de produtos, as categorias mais populares ainda devem ser os eletrônicos, com 34%, eletrodomésticos, com 28%, telefonia e aparelhos celulares, com 27% e informática, com 23%. Apenas 13% dos consumidores afirmam que pretendem adquirir itens voltados a casa e decoração.

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