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Os 4C’s Das Mídias Sociais E Sua Carreira
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Os 4C’s das Mídias Sociais e sua Carreira

Marketing e Marketing Digital há muito se permeiam. Não há empresa, negócio, serviço, ideia ou persona que possa ser consolidada ou ampliada fora do ambiente digital ou que possa prescindir das Mídias Sociais, uma das vertentes do Marketing Digital, para se conectar a seus clientes e consumidores, engajá-los ou criar novas soluções de forma colaborativa. Se é assim no mundo dos negócios, por que seria diferente com sua carreira? Antes de seguirmos, um esclarecimento. Sabe qual a diferença entre Redes Sociais e Mídias Sociais? Rede Social é o relacionamento de pessoas através de um grupo de amigos e Mídias Sociais são as plataformas que utilizamos para nos comunicarmos. Assim, o LinkedIn, por exemplo é uma mídia social para relacionamentos e troca de experiências profissionais. Entre tantas outras Mídias Sociais, temos por exemplo, o YouTube, Facebook, Pinterest, etc. Para levar sua carreira à era digital, portanto, é possível utilizar o conceito dos 4C’s para o sucesso nas Mídias Sociais, e aplicá-los à carreira para maior efetividade na construção de imagem profissional, projetos de recolocação, transição ou mesmo evolução profissional. Iniciemos pelo CONTEÚDO. Tudo aquilo que você comunica sobre seu perfil profissional deve ser original: capaz de torna-lo único e diferenciá-lo de outros profissionais. Mais do que isto, deve ser capaz de gerar engajamento. Não me refiro aqui apenas ao currículo, mas a todas as oportunidades de interação em que você terá a chance de contar às pessoas a sua trajetória. O storytelling é um ótimo recurso para reorganizar sua história de vida e carreira, destacando os principais pontos que o tornaram o profissional que você é, as experiências que o moldaram, como suas vivências profissionais se conectam e porquê. O conteúdo é o futuro do marketing e uma boa história, capaz de criar fortes marcas pessoais, cria registros e lembranças na cabeça de sua audiência e por que não dizer, geram vantagens na obtenção de um emprego ou promoção. Por continuidade, a COLABORAÇÃO entre as pessoas de sua rede de relacionamentos pode ajudá-lo a contar a sua história, ou seja: chefes, pares ou subordinados, antigos e atuais são co-criadores de sua carreira através de testemunhais, depoimentos ou recomendações. São estes os profissionais capazes de dar voz ao que não pode ser capturado em um currículo e muitas vezes acabam por ajudá-lo a recriar sua carreira contando a futuros empregadores que, devido a características pessoais, você pode se candidatar a novos desafios, algo que você talvez nunca tenha feito antes. Intimamente ligado ao conceito de Capital Social, exploremos um pouco o conceito de COMUNIDADE. Capital Social é o valor gerado pelas conexões que cultivamos em nossas redes de relacionamento, baseados no afeto e confiança e que levará em última instância a colaboração entre pessoas. O capital social traz consigo também os conceitos de laços fortes (relacionamentos diretos) e laços fracos (relacionamentos indiretos). E isto tudo se traduz de uma forma bastante simples: a força que você tem em sua comunidade é diretamente proporcional à quantidade de pessoas que você conhece, à força dos relacionamentos mantidos e à confiança depositada em você. Também diretamente ligado ao engajamento e à colaboração, este “C” é facilmente compreendido, pois somos incapazes de recomendar, retransmitir um currículo ou colaborar quem alguém que mal conhecemos ou a quem potencialmente não gostaríamos de estar ligados. Desta forma, demostrar generosidade e boa vontade é uma grande oportunidade de começar a ganhar alcance (popularidade, proximidade), ressonância (frequência) e relevância (autoridade, credibilidade) e ampliar fortemente a colaboração em sua rede. Por último, o COLETIVO, ou melhor INTELIGÊNCIA COLETIVA. Assim como a Wikipedia ou Waze, a ideia é que você possa contribua com as comunidades de sua área de interesse e assim comece a ampliar sua influência em seu campo de atuação através da geração de conteúdo relevante ou participação em discussões propostas por outros profissionais. Assim como os 4C’s das Mídias Sociais falam sobre conteúdo e engajamento entre marcas e consumidores, a aplicação e apropriação destes conceitos conecta sua carreira ao mercado para gerar engajamento, o que significa estar sempre em linha com outros profissionais, mantendo sua carreira sempre atualizada e seu networking vivo e ativo acima de tudo. Por Luciano Paiva Luciano Paiva é PCC formado pelo Instituto Ecosocial e afiliado ao ICF. Possui 20 anos de experiência corporativa em marketing, com formação em Propaganda e Marketing pela ESPM, pós-graduação em Administração pela FGV e mestrado em estratégia pelo INSPER. Com extensões em psicanálise pelo Instituto Sedes e técnicas sistêmicas, Luciano atua com Aconselhamento e Coaching de Carreira/Executivo pela Digitalents (www.digitalents.com.br) se dedicando a inspirar pessoas a entender o sentido em suas atividades diárias e aplica-lo em sua vida pessoal e profissional.

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Storytelling – Como Usar Histórias Na Criação De Conteúdo
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Storytelling – como usar histórias na criação de conteúdo

O conceito de Storytelling ainda é novo para a maioria das empresas, tornando-se um desafio, mas também uma grande oportunidade para as marcas que querem dialogar com públicos cada vez mais saturados de informação e, com isso, construírem uma estratégia de relacionamento baseada numa poderosa ferramenta de compartilhamento de conhecimento e emoção. Mas, afinal, o que é storytelling? Segundo a língua inglesa é a união das palavras “history”, que está relacionada com fatos reais ou alguma coisa que aconteceu, e “story”, uma estrutura narrativa, geralmente ligada à ficção. Para uma empresa significa organizar seus fatos reais em uma estrutura de história e trabalhar os elementos e mensagens que compõem a história (story), seguido pela elaboração das obras narrativas (telling). Segundo a Digitalents, o segredo está em atribuir significados emocionais a elementos técnicos por meio de um contexto ao ser relevante, ter um objetivo final e, ainda, trabalhar a curiosidade ao criar expectativa para que os consumidores queiram saber a continuidade da história e, assim, aumentar as possibilidades de engajamento e desdobramento. Porém, não adianta apenas contar qualquer história. É necessário que o seu público se emocione com a marca, se identifique com o que está sendo contado, de preferência que cause alguma mudança na sociedade, encorajando a transformação ao inspirar valores maiores, do tipo: criatividade, autoexpressão e verdade, e traga as pessoas para o centro da narrativa ao personificá-lo como o herói e a marca, como a mentora. Isso tudo requer um planejamento que obedece algumas fases como: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar. Primeiro, a sabedoria de saber ouvir o cliente e outros eventuais atores do processo para entender como a conversa pode ser relevante. Depois, aprender sobre o negócio e descobrir a sua história ou outras histórias a serem contadas. E, por fim, explorar essas histórias, suas variações e implicações para criar conceitos de comunicação que possam encantar o consumidor. É importante ampliar o alcance da história com o uso de transmídia, que é uma estratégia de comunicação integrada, ao contar essa história por meio de diferentes canais, de diversas maneiras e em diferentes plataformas, cada uma com sua narrativa específica, mas com uma mensagem que perpassa todas as ações, para manter a conectividade e, assim, atingir públicos diferentes. Sob esse ponto, as redes sociais são o melhor caminho por permitirem contar uma história sem tempo determinado e facilitam o compartilhamento e a participação do seu público. Entretanto, isso não impede que uma história que comece na TV tenha seu desfecho na internet, ou outra mídia, e vice-versa. E por que esse esforço vale a pena? A falta de tempo para consumir tanto conteúdo e a dificuldade, cada vez maior, de prender a atenção do telespectador em apenas uma mídia acarreta em alto investimento em comunicação o que torna a atenção dedicada do público na maior vantagem para uma marca. Nesse sentido, o storytelling pode ser a melhor alternativa para conquistar essa atenção dedicada. Mas é importante reforçar que o ideal é que a história tenha uma continuidade, seja multifacetada e de fácil compartilhamento, conquiste engajamento e que seja capaz de perpetuar por diversos meios em sincronia, tirando, assim, o maior proveito da história como um todo. Por Sandra Turchi* e Renata Benigna** *Sandra Turchi é Sócia-diretora da DIGITALENTS, consultora e palestrante sobre em Marketing Digital e E-commerce. Leciona no MBA da FGV em Marketing Digital e coordena diversos cursos de férias na área digital da ESPM-SP. Atuou como executiva de Marketing por mais de 20 anos e foi executiva de grandes empresas de diversos setores. Bacharel em Administração de Empresas pela FEA/USP, pós-graduada pela FGV/EAESP, possui MBA pela Business School SP com a Toronto University e estudou empreendedorismo na Babson College. Autora do livro “Estratégias de Marketing digital e E-commerce”, publicado pela Ed. Atlas em 2012. **Renata Benigna atua como profissional de Mídia Online e Offline no segmento de telecomunicações e é especialista em Marketing Digital. Graduada em Engenharia Civil pela UNIP, com pós-graduação em Administração em Marketing pela FAAP e Comunicação com o Mercado pela ESPM.

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